Objetiva-se refletir à luz da teoria de Hannah Arendt sobre oficinas de atividades, dinâmicas e projetos, em Terapia Ocupacional Social, como estratégia na promoção de espaços públicos. Baseia-se na análise de uma experiência de ensino, pesquisa e extensão universitária, durante a qual se realizou objetivação participante das oficinas realizadas semanalmente com jovens pobres, ao longo de um ano. Partindo dos registros em diário de campo e de entrevistas com participantes, realizou-se uma leitura das oficinas como possível fomento à oferta de espaços para a convivência, no exercício da igualdade e da tessitura da sociabilidade diante da pluralidade; da visibilidade de sujeitos em vulnerabilidade social e suas demandas; de liberdade para participação na tomada de decisões e aprendizados acerca da vida coletiva e da cidadania, podendo auxiliar na promoção de espaços públicos para múltiplas vivências sociais.
Espaço público; Atividades; Cidadania; Terapia Ocupacional