Busca-se apresentar alguns traços da produção artística, dos momentos de criação e aspectos que fazem funcionar o Coletivo Preguiça – dispositivo grupal de experimentações de linguagens e fazeres artísticos –, que nasceu em ações desenvolvidas na interface da arte e da produção da saúde, e foi ganhando autonomia e emancipando-se nas formas de produção e na ocupação de territórios culturais. Formação, participantes, linguagens artísticas e registro de imagens articulam um estado de produção-processo pautado nos afetos, na convivência e na igualdade das inteligências. Esses pontos aprofundam o olhar para as poéticas e campos expressivos enunciados, e propõem uma experiência comum de pesquisa e inscrição das produções no circuito artístico-cultural. A produção artística é permeada por agentes externos ou internos ao grupo, e ocorre numa reciprocidade de influências que fortalecem o plano coletivo e os participantes.
Arte; Criação; Coletivo; Subjetividade