Este estudo buscou analisar as potencialidades e os entraves na consolidação e operacionalização das atividades de ensino e aprendizagem vivenciadas na interação entre estudantes e trabalhadores dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). Realizou-se pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas com profissionais de diferentes categorias e serviços da APS de um município de médio porte do estado de São Paulo. Os dados foram analisados segundo a abordagem histórico-cultural, de acordo com o método explicativo de Vigotski. Constatou-se que os cenários da APS têm se constituído enquanto campo fundamental de aprendizagem para uma formação que atenda aos preceitos do SUS. Entretanto, faz-se necessária uma série de ajustes e pactos entre os órgãos formadores, unidades de saúde e gestores encarregados desta articulação, para que alunos, professores, trabalhadores e população possam ser beneficiados com essa intervenção.
Educação em saúde; Atenção primária à saúde; Equipe de assistência ao paciente