Este ensaio apresenta experiências vivenciadas por uma artista visual integrante da equipe de Apoio Institucional do Ministério da Educação para o Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB), uma proposta interministerial que aproxima de forma significativa processos de trabalho e formação relacionados à saúde e à educação. Por meio do que Roland Barthes chama de obtuso e por meio de uma metodologia hifográfica, investe-se na leveza e reinvenção de ações no campo da Saúde Coletiva na interface das artes como processos educativos sensíveis experimentados ao longo de dois anos junto com o PMMB. Por meio de pequenos blocos de anotações produzidos individualmente e por um coletivo de apoiadores, delineia-se um processo singular e sensível, contribuindo na discussão sobre o fortalecimento das coletividades, das redes de Atenção Básica, da formação para o Sistema Único de Saúde e da composição de olhares poético-políticos acerca do PMMB.
Palavras-chave:
Projeto Mais Médicos para o Brasil; Apoio institucional; Arte; Educação