Este estudo analisou a facilitação de Educação Permanente em Saúde (EPS) para formação em saúde mental na Atenção Primária à Saúde (APS) e compõe uma das etapas de uma pesquisa-intervenção que utilizou o referencial teórico-metodológico de Análise Institucional e Socioclínica Institucional. O estudo identificou as demandas com profissionais de duas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) para subsidiar os 12 encontros de EPS com cada equipe. As facilitadoras propiciaram reflexão sobre aspectos conceituais vinculados ao cuidado em saúde mental e à EPS e contataram atravessamentos institucionais e controle do processo de aprendizagem em serviço, resultante da sobreimplicação delas. Mesmo sendo um trabalho restrito a um contexto local, é possível ampliar as suas contribuições referentes ao campo analítico para outras experiências, vislumbrar diferentes pesquisas e apontar a necessidade de análise do processo de facilitação em contextos diversos.
Educação permanente; Saúde mental; Atenção primária à saúde; Políticas de saúde; Trabalhador da saúde