Resumo:
Neste artigo, realizo uma avaliação de cinco traduções para o português brasileiro do poema “Still I Rise” da escritora afro-americana Maya Angelou (1928-2014). Em seguida, e com base nessa crítica, apresento e discuto o poema em minha tradução, cujo objetivo principal foi produzir um texto para performance, isto é, que funcionasse oralmente em português. Essa escolha foi motivada por dois fatores: 1) esse é um dos poemas mais conhecidos de Angelou e foi bastante declamado pela própria autora em diversas ocasiões, e 2) a poesia de Angelou é marcada pela tradição afro-americana de literatura oral e, portanto, o poema adquire uma outra dimensão estética quando performado. Tanto os meus comentários críticos sobre as traduções publicadas quanto a minha tradução filiam-se à proposta de Paulo Henriques Britto (2002) sobre uma avaliação mais objetiva de tradução de poesia.
Palavras-chave:
Tradução Poética; Performance; Literatura Oral; Maya Angelou