Resumo
Este trabalho analisa como escritores ameríndios desenham um mapa de uma geografia crítica ao delinear a inter-relacionada brutalização dos seres humanos e do (meio) ambiente na interface colonização/descolonização. Baseado em uma abordagem teórica comparativa e interdisciplinar, embutida nos Estudos Culturais/Pós-Coloniais e na Ecocrítica, o ensaio problematiza a questão da identidade ameríndia atrelada a terra e à prática da cultura e língua dentro de contextos de (neo)colonialidade e revela a relação quebrada entre sujeito, língua, lugar e mundo que constitui uma das fontes principais do entre-lugar em textos de autores ameríndios do Brasil, do Peru e dos Estados Unidos.
Palavras-chave
Literatura Ameríndia; Identidade; Cultura; Oralidade; Colonialidade