Resumo
Neste texto, busco ressaltar a importância de um fazer pedagógico que acolha a diversidade constitutiva dos alunos como um aspecto de fundamental importância nos processos de construção de conhecimento, podendo contribuir não apenas para a justiça educacional, mas também para a justiça social. Com base em autores como Soares (2004a; 2004b), Anstey e Bull (2018), Hytten e Bettez (2011), Kalantzis e Cope (2023a, 2023b) e Cope e Kalantzis (2024), entre outros no cenário nacional, apresento transformações no conceito de letramento, comento sobre o que podemos depreender do conceito de justiça social, e abordo a relação intrínseca entre os multiletramentos e a noção de justiça social, indicando como os multiletramentos, enquanto um programa comprometido com a justiça educacional, podem contribuir para a valorização das identidades de letramento dos alunos e, em uma dimensão mais ampla, para a transformação social.
Palavras-chave
Multiletramentos; justiça educacional; diversidade produtiva
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Fonte: A autora, baseada em