Resumo:
A região fronteiriça é prenhe de contrastes e contradições, que envolvem, entre vários elementos, uma população com expressiva vulnerabilidade econômica e distintas relações sociais, culturais, econômicas e políticas. Nesse universo, o trabalho de assistência social toma dimensões distintas, por ser necessário o atendimento, também, às famílias estrangeiras, promovendo especificidades na atuação desses/as profissionais importantes de serem apontadas. As demandas atendidas em região fronteiriça ressignificam o exercício profissional de assistentes sociais, sendo indispensável repensar as práticas do serviço social junto a homens, mulheres e crianças que vivem e produzem na fronteira, dando origem a uma (re)definição das identidades, conforme será apresentada neste texto, que tem o objetivo geral de analisar a construção da identidade e atuação profissional da assistente social em uma região fronteiriça. A delimitação espacial do artigo é a fronteira Brasil/Bolívia, entre as cidades de Corumbá e Porto Quijarro. O caminho metodológico conta com levantamento bibliográfico, e optou-se por realizar a leitura, análise e interpretação da bibliografia que evidencia a temática em foco. O referencial teórico se apoia em estudiosos/as do Serviço Social e da Fronteira, por meio de outras ciências, como a Sociologia, a Geografia, a História e a Antropologia.
Palavras-chave:
identidade; assistente social; fronteira