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Abelhas (Hymenoptera, Apidae sensu lato) do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil

Checklist of bees (Hymenoptera, Apidae sensu lato) from Mato Grosso do Sul state, Brazil

RESUMO

Apresentamos aqui a lista de espécies de abelhas registradas para o estado de Mato Grosso do Sul, disponíveis em banco de dados de Coleções Científicas e registradas na literatura, além de coletas próprias realizadas em várias localidades no estado, englobando diferentes fitofisionomias. O total de espécies de abelhas registradas para Mato Grosso do Sul é de 386 espécies, incluindo morfoespécies, distribuídas em 107 gêneros e cinco subfamílias. A subfamília mais diversa é Apinae, seguida de Megachilinae, Halictinae, Colletinae e Andreninae. Acrescentamos para o Mato Grosso do Sul novos registros de distribuição de 97 espécies de abelhas.

PALAVRAS-CHAVE
Apifauna; Chaco brasileiro; domínio do Cerrado; Região Neotropical; Programa Biota-MS

ABSTRACT

In this paper a current list of the bee species from Mato Grosso do Sul State, Brazil is presented and available in the online database of collections and reported in the literature, besides own collections held in different localities in the state, encompassing different vegetation types. The total number of bee species recorded for Mato Grosso do Sul, including morphospecies, is 386 species, distributed in 107 genera and five subfamilies. The most diverse subfamily is Apinae, followed by Megachilinae, Halictinae, Colletinae and Andreninae. We added new distribution records of 97 species of bees to Mato Grosso do Sul.

KEYWORDS
Bee fauna; Cerrado domain; Brazilian Chaco; Neotropical Region; Biota-MS Program

No mundo são descritas 16.000 espécies de abelhas ( Michener, 2007Michener, C. D. 2007. The Bees of the World. Baltimore, Johns Hopkins University Press. 953p.), sendo estimadas 20.000 ( Pedro & Camargo, 2000Pedro, S. R. M. & Camargo, J. M. F. 2000. Apoidea Apiformes. In: Brandão, C.R.F. & Cancello, E. M. eds. Biodiversidade do Estado de São Paulo. Síntese do conhecimento ao final do século XX. Ribeirão Preto, FAPESP, vol. 5. p.197-211. ). De acordo com Roubik (1989Roubik, D. W. 1989. Ecology and Natural History of tropical bees. New York, Cambridge University Press. 514p.), considerando proporcionalmente as novas espécies enquadradas em grupos sob revisão, possivelmente atingiríamos 40.000 espécies de abelhas. Para a Região Neotropical são registradas 5.600 espécies de abelhas ( Roubik, 1995Roubik, D. W. ed. 1995. Pollination of cultivated plants in the tropics. FAO Agricultural Services Bulletin118:1-198. ) e para o Brasil, Pedro & Camargo (2000Pedro, S. R. M. & Camargo, J. M. F. 2000. Apoidea Apiformes. In: Brandão, C.R.F. & Cancello, E. M. eds. Biodiversidade do Estado de São Paulo. Síntese do conhecimento ao final do século XX. Ribeirão Preto, FAPESP, vol. 5. p.197-211. ) estimam existir 3.000 espécies.

Fatores como a supressão de áreas dos ecossistemas naturais tem aumentado a preocupação dos especialistas com relação à conservação da biodiversidade, realidade do Brasil e especificamente do estado de Mato Grosso do Sul, em função de intensos conflitos e conversão no uso do solo nas últimas décadas. No que tange às abelhas, no mundo, reforça-se esta preocupação com criação da Iniciativa Internacional de Polinizadores, que tenta reverter este quadro, enfatizando que a humanidade é altamente dependente dos serviços ambientais prestados pelas abelhas ( Ehrlich & Ehrlich, 1992 Ehrlich, P. R. & Ehrlich, A. H. 1992. The value of biodiversity. Ambio 21:219-226.; Lasalle & Gauld, 1993Lasalle, J. & Gauld, I. D.1993. Hymenoptera and Biodiversity. London, CAB Int. 232p.; Matheson et al., 1996Matheson, A.; Buchmann, S. L.; O’Toole, C.; Westrich, P. & Williams, I. H. eds. 1996. The conservation of bees. London, Academic Press for The Linnean Society of London, International Bee Research Association. 254p.; Constanza et al., 1997Constanza, R.; D’Arge, R.; De Groot, R.; Farber, S.; Grasso, M.; Hannon, B.; Limnurg, K.; Naeem, S.; O’Neil, R. V. O.; Paruelo, J.; Rasking, R. G.; Sutton, P. & Van den Belt, M. 1997. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature 387:253-260. ; Bernier, 2002Bernier, E. 2002. The conservation of Native Bees. The Mellon Minority Undergraduate Fellowship Journal 2002:79-83. ; Williams & Kremen, 2007Williams, N. & Kremen, C. 2007. Floral resource distribution among habitats determines productivity of a solitary bee, Osmia lignaria, in a mosaic agricultural landscape. Ecological Applications 17:910-921.).

Para Melo & Gonçalves (2005Melo, G. A. R. & Gonçalves, R. B.2005. Higher-level bee classifications (Hymenoptera, Apoidea, Apidae sensu lato). Revista Brasileira de Zoologia 22(1):153-159.), a diversidade faunística de abelhas está restrita a uma única família (Apidae) e cinco subfamílias ocorrem no Brasil: Andreninae, Apinae, Colletinae, Halictinae e Megachilinae, sendo que abrigam 42 tribos e 219 espécies. O número de gêneros conhecidos no Brasil para cada subfamília de Apidae é: Halictinae (34), Colletinae (30), Andreninae (30), Megachilinae (28) e Apinae 27 (+70), considerando a inclusão de Anthophoridae ( Silveira et al., 2006Silveira, F. A.; Pinheiro-Machado, C.; Alves-dos-Santos, I. Kleinert, A. M. P.& Imperatriz-Fonseca, V. L.2006. Taxonomic constraints for the conservation and sustainable use of wild pollinators - the Brazilian wild bees. In: Kevan, P. G. & Imperatriz-Fonseca, V. L.eds. Pollinating Bees: the conservation link between agriculture and nature. 2ed. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, p. 41-50.).

O nosso objetivo foi determinar as ocorrências atuais de espécies de abelhas (Hymenoptera: Apidae sensu lato) que ocorrem no estado de Mato Grosso do Sul, considerando tanto os registros em banco de dados de coleções científicas, disponibilizados on-line, fazendo uma revisão bibliográfica da literatura referente a inventários faunísticos realizados no estado. Incluímos nesta lista as informações de distribuição das espécies de abelhas obtidas em inventários recentes, em diferentes fitofisionomias dos biomas Cerrado, Chaco Brasileiro e Mata Atlântica, representados no estado. A base principal dos dados registrados nos inventários refere-se à pesquisas realizadas em áreas da Serra da Bodoquena ( Lima, 2010Lima, F. V. O. 2010. Abelhas do Parque Nacional da Serra da Bodoquena (Hymenoptera: Apidae s. lato). Dissertação de Mestrado. Dourados, Universidade Federal da Grande Dourados. ) e em formações chaquenhas da região de Porto Murtinho.

MATERIAL E MÉTODOS

Os dados da fauna de abelhas registradas para o MS são compilados do catálogo de Moure et al. (2007Moure, J. S.; Urban, D. & Melo, G. A. R.eds. 2007. Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region. Curitiba, Sociedade Brasileira de Entomologia. 1058p., 2012 Moure, J. S.; Urban, D. & Melo, G. A. R.eds. 2012. Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region- online version. Disponível em: < Disponível em: http://www.moure.cria.org.br/catalogue >. Acessado em: 27/08/2012.
http://www.moure.cria.org.br/catalogue...
) para a Região Neotropical. Neste catálogo descobrimos alguns holótipos e parátipos de espécies de abelhas descritas como material examinado de Mato Grosso do Sul, alguns inclusive depositados em instituições estrangeiras.

Para a elaboração desta lista das espécies de abelhas, utilizamos informações do Museu da Biodiversidade da UFGD-MuBio, Coleção Hymenoptera, que inclui dados das seguintes localidades: Serra da Bodoquena, Chaco de Porto Murtinho, Dourados, Maracajú e Corumbá. Esta coleção científica contabiliza cerca de 1.000 espécimes depositados no período de 2004 até 2012. Adicionamos informações à lista de cerca de 3.400 espécimes de abelhas de outros levantamentos no estado citados em artigos, teses e dados on-line, de três coleções que possuem especialistas na identificação de abelhas DZUP - Hymenoptera, Coleção Entomológica Pe. Jesus Santiago Moure; CEPANN Coleção Entomológica Paulo Nogueira-Neto - IB/USP; e RPSP Coleção Camargo - FFCLRP/USP, obtidas do specie sLink (http://splink.cria.org.brSpecies link. 2012. Disponível em:< Disponível em: http://splink.cria.org.br >. Acessado em: 27/08/2012.
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) e no catálogo Moure ( Moure et al., 2007Moure, J. S.; Urban, D. & Melo, G. A. R.eds. 2007. Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region. Curitiba, Sociedade Brasileira de Entomologia. 1058p., 2012 Moure, J. S.; Urban, D. & Melo, G. A. R.eds. 2012. Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region- online version. Disponível em: < Disponível em: http://www.moure.cria.org.br/catalogue >. Acessado em: 27/08/2012.
http://www.moure.cria.org.br/catalogue...
). As seguintes fontes da literatura foram consultadas: Gonçalves & Melo (2012_____. 2012. Phylogeny and revision of the bee genus Rhinocorynura Schrottky (Hymenoptera, Apidae, Augochlorini), with comments on its female cephalic polymorphism. Revista Brasileira de Entomologia 56(1): 29-46.), Ferreira et al. (2011Ferreira, M. G.; Pinho, O. C.; Balestieri, J. B. P. & Faccenda, O. 2011. Fauna and stratification of male orchid bees (Hymenoptera: Apidae) and their preference for odor baits in a forest fragment. Neotropical Entomology 40(6):639-646. ), Ramos & Melo (2010Ramos, K. S. & Melo, G. A. R.2010. Taxonomic revision and phylogenetic relationships of the bee genus Parapsaenythia Friese (Hymenoptera, Apidae, Protandrenini), with biogeographic inferences for the South American Chacoan subregion. Systematic Entomology 35:449-474.), Pinho et al. (2010Pinho, O. C.; Manente- Balestieri, F. C. L. & Balestieri, J. B. P.2010. Respostas de colônias de Plebeia catamarcensis Holmberg (Hymenoptera, Apidae, Meliponina) à orfandade. Revista Brasileira de Biociências 8(2):201-207.), Brizola-Bonacina (2009Brizola-Bonacina, A. K. 2009. Presença de Apis mellifera L. em uma região de Cerrado em Dourados (MS) e sua relação com a fauna de abelhas nativas. Tese de doutorado. Rio Claro, UNESP.), Vieira et al. (2008Vieira, G. H. C.; Marchini, L. C.; Souza, B. A. & Moreti, A. C. C. C. 2008. Fontes florais usadas por abelhas (Hymenoptera, Apoidea) em área de cerrado no município de Cassilândia, Mato Grosso do Sul, Brasil. Ciência e Agrotecnologia 32(5):1454-1460. ), Boff et al. (2008Boff, S.; Graciolli, G.; Boaretto, A. G. & Marques, M. R. 2008. Insetos visitantes de gomas exsudadas por Terminalia argentea Mart e Zucc (Combretaceae). Revista Brasileira de Entomologia 52(3):477-479. ), Almeida (2008Almeida, E. A. B. 2008. Revision of the Brazilian species of Pseudaugochlora Michener 1954 (Hymenoptera: Halictidae: Augochlorini). Zootaxa 1679:1-38. ), Aguiar & Melo (2007Aguiar, A. J. C. & Melo, G. A. R. 2007. Taxonomic revision, phylogenetic analysis, and biogeography of the bee genus Tropidopedia (Hymenoptera, Apidae, Tapinotaspidini). Zoological Journal of the Linnean Society 151:511-554. ), Ramos (2006Ramos, K. S. 2006. Revisão taxonômica e relações filogenéticas das espécies de Parapsaenythia Friese, 1908 (Hymenoptera, Apidae s. l., Protandrenini). Dissertação de Mestrado. Curitiba, Universidade Federal do Paraná. ), Gonçalves & Melo (2006Gonçalves, R. B. & Melo, G. A. R.2006. Revision of the bee genus Thectochlora Moure. Zootaxa 1331:1-30.), Aoki & Sigrist (2006Aoki, C. & Sigrist, M. R. 2006. Visitantes Florais. In: Pagotto, T. C. S. & Souza, P. R. eds. Biodiversidade do Complexo Aporé-Sucuriú: subsídios à conservação e ao manejo do Cerrado: área prioritária 316 Jauru. Campo Grande, UFMS. p.264-288. ), Roig-Alsina (2003Roig-Alsina, A. 2003. The bee genus Doeringiella Holmberg (Hymenoptera: Apidae): a revision of the subgenus Pseudepeolus Holmberg. Journal of Hymenoptera Research 12(1):136-147. ), Pedro & Camargo (2003Pedro, S. R. M. & Camargo, J. M. F. 2003. Meliponini neotropicais: o gênero Partamona Schwarz, 1939 (Hymenoptera, Apidae). Revista Brasileira de Entomologia 47(Supl. 1):1-117.), Silveira et al. (2002Silveira, F. S.; Melo, G. A. R.&. Almeida, E. A. B 2002. Abelhas Brasileiras, Sistemática e Identificação. Belo Horizonte, Fernando A. Silveira. 253p.), Moure (2002_____. 2002. O subgênero Centris ( Schisthemisia) Ayala: notas complementares e descrição de uma nova espécie (Hymenoptera, Apoidea). Revista Brasileira de Entomologia 46(4):89-493., 2000_____. 2000. As espécies do gênero Eulaema Lepeletier, 1841 (Hymenoptera, Apidae, Euglossinae). Acta Biologica Paranaense 29(1-4):1-70.), Manente-Balestieri (2000Manente-Balestieri, F. C. L. 2000. Espécies de plantas visitadas por Melipona favosa orbignyi (GUERIN), Trigona chanchamayoensis Scharwrz (Hymenoptera, Meliponinae) e Apis mellifera (Hymenoptera, Apinae) para a obtenção dos recursos florais, em Corumbá, Mato Grosso do Sul. Tese de doutorado. Rio Claro, Universidade de São Paulo. ), Moure (1999_____. 1999. Novas espécies e notas sobre Euglossinae do Brasil e Venezuela (Hymenoptera, Apidae). Revista Brasileira de Zoologia 16(Supl. 1):91-104.), Urban (1998Urban, D. 1998. Espécies novas de Melissoptila Holmberg da América do Sul e notas taxonômicas (Hymenoptera, Anthophoridae). Revista Brasileira de Zoologia15(1):1-46., 1968Urban, D. 1968. As espécies do gênero Melissoptila Holmberg, 1884 (Hymenoptera, Apoidea). Revista Brasileira de Entomologia13:1-94.) e Moure (1942Moure, J. S. 1942. Abelhas de Salobra (Hym. Apoidea). Papéis Avulsos do Departamento de Zoologia 2(21):291-321.).

Além das informações de outras coleções e da literatura, incluímos registros obtidos em inventários recentemente realizados pelos autores em uma extensa região do estado, que abrange várias fitofisionomias em diversos biomas representados no estado como o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Chaco Brasileiro ( Tab. II). Os vouchers estão depositados na Coleção de Hymenoptera do MuBio-UFGD, seguindo a numeração MuBio-Hym00001-A a Hym0748-A. Alguns espécimes foram doados para a coleção DZUP (UFPR), diretamente ao Prof. Dr. Gabriel A. R. Melo.

Tab. I.
Localidades no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil onde são registradas a ocorrência de abelhas, depositadas coleções científicas ( species Link) e mencionadas em publicações para o Mato Grosso do Sul.

Tab. II.
Localidades amostradas no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil.

Em todas as expedições de coletas realizadas pelos autores foram feitas coletas ativas com rede entomológica (qualitativas). A busca de abelhas foi feita em trilhas na mata, flores, nas margens de rios e córregos, e diretamente nos ninhos. Os exemplares foram mortos com frasco mortífero contendo acetato de etila. Nas coletas quantitativas realizadas na Serra da Bodoquena e no Chaco foram empregadas 50 bandejas amarelas (Armadilha de Möerick) dispostas em transectos de 500 m com distância de 10 m entre bandejas. As armadilhas foram recolhidas após 24 horas, sendo os exemplares transferidos para o álcool a 96%. Quatro armadilhas de Malaise foram armadas rente ao solo em cada área, disposta por um período de cinco dias. Utilizamos ainda 20 garrafas “pet” contendo essências atrativas para as abelhas da subtribo Euglossina, com cineol (eucaliptol), salicilato de metila e eugenol (cravo) e vanilina (baunilha) nos pontos VI, X, XIII e XIV.

RESULTADOS

O número total de espécies registradas para o estado de Mato Grosso do Sul é de 386, incluindo os dados das coleções científicas, de literatura e de inventários recentes ( Apêndice 1 Apêndice 1. Espécies de abelhas (Hymenoptera: Apidae sensu lato) registradas para o estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Dados baseados em material obtido na literatura, nas coleções científicas disponíveis online e em inventários recentes. Os números em algarismos romanos são referentes às localidades citadas na Tab. II [Referências: Lima (2010)1; Brizola-Bonacina (2009)2; Ramos (2006)3; Ramos & Melo (2010)4; Aoki & Sigrist (2006)5; Moure et al. (2012)6; Coleção Entomológica Paulo Nogueira-Neto IB/USP (CEPANN)7; Coleção Entomológica Pe. Jesus Santiago Moure (Hymenoptera) (DZUP)8; Coleção Camargo - FFCLRP/USP (RPSP)9; Ferreira et al. (2011)10; Moure (1942)11; Moure (1999)12; Moure (2000)13; Vieira et al. (2008)14; Pedro & Camargo (2003)15; Pinho et al. (2010)16; Manente-Balestieri (2000)17; Urban (1998)18; Urban (1968)19; Moure (2002)20; Roig-Alsina (2003)21; Aguiar & Melo (2007)22; Almeida (2008)23; Gonçalves & Melo (2012)24; Gonçalves & Melo (2006)25. Coleções: Coleção Zoológica da UFMS (ZUFMS); Academy of Natural Sciences, Philadelphia, Pennsylvania, USA (ANSP); American Museum of Natural History, New York, USA (AMNH); Carnegie Museum, Pennsylvania, USA (CM); Snow Entomological Collection, USA (SEMK); Coleções Taxonômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil, F. A. Silveira (UFMG/LSEA); Museu da Biodiversidade da UFGD (MUBIO); Coleção Entomologia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Cassilâdia]. Subfamílias/Tribos/Espécies Ocorrência Referência Acervo Catálogo Moure ANDRENINAE CALLIOPSINI Arhysosage flava Moure, 1958 Porto Murtinho, VII 1 MUBIO OXAEINI Notoxaea sp. Porto Murtinho 6 DZUP X (MT) Oxaea flavescens Klug, 1807 Antonio João, Bela Vista, Dourados, Maracajú, Aporé-Sucuriú 1, 2, 5, 8 MUBIO, DZUP, LSEA, ZUFMS X PROTANDRENINI Cephalurgus anomalus Moure & Lucas de Oliveira, 1962 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Parapsaenythia carinulata Ramos & Melo, 2010 Antônio João 4, 6 DZUP X Parapsaenythia paspali (Schrottky, 1909) Três Lagoas 3 MZSP Parapsaenythia scutellaris Ramos & Melo, 2010 Porto Murtinho 4, 6 CEPANN X Rhophitulus sp. Bela Vista, Porto Murtinho 1, 8 MUBIO, DZUP APINAE APINI Apis mellifera Linnaeus, 1758 MS 1, 2, 5, 6, 8 MUBIO X Bombus ( Fervidobombus) brasiliensis Lepeletier, 1836 MS 6 X Bombus ( Fervidobombus) brevivillus Franklin, 1913 Bonito 6 X Bombus ( Fervidobombus) morio Swederus, 1787 I , Cassilândia, Dourados, Maracajú, Aporé-Sucuriú 1, 6 MUBIO, ZUFMS,CEUEMS X Bombus ( Fervidobombus) pauloensis Friese, 1913 Jardim, V 1, 6 MUBIO X Euglossa (Euglossa) townsendi Cockerell, 1904 Euglossa (Euglossa) aratingae Nemésio, 2009) Porto Murtinho,V 1, 6 MUBIO Euglossa (Euglossa) sp. 01 Dourados 2 LSEA Euglossa (Euglossa) cordata (Linnaeus, 1758) Dourados 10 MUBIO Euglossa (Euglossa) fimbriata Moure, 1968 Dourados, X 1, 10 MUBIO Euglossa (Euglossa) melanotricha Moure, 1967 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Euglossa (Euglossa) pleosticta Dressler, 1982 Dourados 10 MUBIO Euglossa stellfeldi Moure, 1947 Dourados 6, 10 MUBIO X Euglossa (Euglossella) viridis (Perty, 1833) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Euglossa (Glossura) annectans Dressler, 1982 IV, X, XV 1 Eulaema ( Apeulaema) nigrita Lepeletier, 1841 Dourados, IV, VI, X 1, 2, 6, 10 MUBIO , LSEA X Eulaema (Apeulaema) cingulata (Fabricius, 1804) X 1, 6 MUBIO X Eulaema (Apeulaema) nigrifacies Friese, 1898 Dourados 6, 13 DZUP X Eulaema sp. Bela Vista 8 DZUP Eufriesea auriceps (Friese, 1899) X, XIII 1, 6 MUBIO X Eufriesea danielis (Schrottky, 1907) Naviraí 6, 12 DZUP X Eufriesea violacea (Blanchard, 1840) Dourados,V XIII 1, 6, 10 MUBIO X Exaerete dentata (Linnaeus, 1758) Dourados 1, 10 MUBIO Exaerete frontalis (Guérin, 1844) Dourados MUBIO X (MT) Exaerete smaragdina (Guérin, 1844) IV, VI, X, IV 1, 10 MUBIO Cephalotrigona capitata (Smith, 1854) Cassilândia, Aporé-Sucuriú 5, 14 ZUFMS, CEUEMS Frieseomelitta trichocerata Moure, 1990 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) Cassilândia 14 CEUEMS Frieseomelitta sp. 1 Cassilândia 14 CEUEMS Frieseomelitta sp. 2 Cassilândia 14 CEUEMS Lestrimelittachacoana Roig-Alsina, 2010 XIII 1 DZUP, MUBIO Lestrimelitta limao (Smith, 1863) Três Lagoas 7 CEPANN Geotrigona mombuca (Smith, 1863) Dourados Maracajú 1, 6 MUBIO X Leurotrigona muelleri (Friese, 1900) Dourados 1, 6 MUBIO X Melipona (Eomelipona) marginata obscurior Moure, 1971 MS X Melipona (Melikerria) quinquefasciata Lepeletier, 1836 Selvíria, Dourados, Ponta Porã, Porto Murtinho, XIII 1, 2, 6, 7 DZUP, RPSP, MUBIO, LSEA X Melipona (Melipona) orbignyi (Guérin, 1844) Miranda (BEP/UFMS), V 1, 6, 7, 17 MUBIO, RPSP X Melipona grupo rufiventris Aquidauana 8 DZUP Melipona ( Michmelia) brachychaeta Moure, 1950 XII 1, 6 MUBIO X(MT) Melipona (Michmelia) rufiventris Lepeletier, 1836 Complexo Aporé-Sucuriú 5, 6 ZUFMS X Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier, 1836) Cassilândia, Dourados 1, 6, 14 MUBIO, CEUEMS X Oxytrigona sp. Porto Murtinho, Cassilândia 7, 14 CEUEMS Oxytrigona tataira (Smith, 1863) I 1, 6 MUBIO X Paratrigona sp. Antonio João, Bela Vista, Porto Murtinho 8 DZUP Paratrigona wasbaueri Gonzales & Griswold, 2011 XVI 1 MUBIO Paratrigona lineata (Lepeletier, 1836) Cassilândia, Dourados, Aporé-Sucuriú 1, 5, 6, 14 MUBIO, ZUFMS, CEUEMS X(MT) Partamona sp. Antonio João, Bela Vista, Corumbá, Três Lagoas, Aporé-Sucuriú 5, 8 DZUP, ZUFMS Partamona ailyae Camargo, 1980 Três Lagoas 6, 15 DZUP X Partamona combinata Pedro & Camargo, 2003 Rio Verde, Três Lagoas 6, 15 DZUP, MZUP X Partamona cupira (Smith, 1863) Três Lagoas, I 15 MZSP, MUBIO X Partamona mulata Moure, 1980 Campo Grande, Três Lagoas, Selvíria 6, 7, 8, 9, 15 CEPANN, DZUP, RPSP, MZSP X Plebeia catamarcensis (Holmberg, 1903) Itaporã, Dourados 16 MUBIO X Plebeia aff. droryana (Friese, 1900) I,II,V, X 1 MUBIO Plebeia sp. 1 I, V 1 MUBIO Plebeia sp .2 Dourados, Campo Grande, VI 1 MUBIO Plebeia sp. 3 X 1 MUBIO Plebeia spp. Antonio João, Bela Vista, Ponto Porã, Porto Murtinho 8 DZUP Scaptotrigona depilis Moure, 1942 Dourados, Miranda, Três Lagoas, I 1, 6, 7 MUBIO, CEPANN X Scaptotrigona postica (Latreille, 1807) Complexo Aporé-Sucuriú 5, 6 ZUFMS X Scaptotrigona spp. Antonio João, Bela Vista, Porto Murtinho 8 DZUP Scaura latitarsis (Friese, 1900) Dourados, Aporé-Sucuriú 1, 5 MUBIO, ZUFMS Scaura longula (Lepeletier, 1836) Complexo Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Schwarzula timida (Silvestri, 1902) I, II, V, VIII, VI, X, XIII 1, 6 MUBIO X Schwarzula sp. Porto Murtinho 8 DZUP Schwarziana mourei Melo, 2003 V 1, 6 MUBIO X Schwarziana quadripunctata (Lepeletier, 1836) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Tetragonisca fiebrigi Schwarz, 1938 Antonio João, Bela Vista, Cassilândia,Itaporã, Porto Murtinho, Três Lagoas, Aporé-Sucuriú 1, 5, 6, 7, 8, 14 MUBIO, CEPANN, DZUP, ZUFMS, CEUEMS X Tetragona clavipes (Fabricius, 1804) Dourados, Complexo Aporé-Sucuriú, I, II, IV, IX, VI 1, 5, 6 MUBIO, ZUFMS X Tetragona quadrangula (Lepeletier, 1836) Três Lagoas 6, 7 CEPANN X(MT) Tetragona spp. Antonio João, Bela Vista, Itaporã, Porto Murtinho 6, 8 DZUP X Trigona amalthea (Olivier, 1789) Cassilândia 14 CEUEMS Trigona amazonensis (Ducke, 1916) Aporé-Sucuriú 5, 6 ZUFMS X(MT) Trigona branneri Cockerell, 1912 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Trigona chanchamayoensis Schwarz, 1948 Corumbá 17 Trigona aff. fuscipennis Friese, 1900 Aporé-Sucuriú, III 1, 5 MUBIO, ZUFMS Trigona hyalinata (Lepeletier, 1836) Selvíria, Cassilândia, Dourados 1, 6, 9,14 MUBIO, CEPANN, CEUEMS X Trigona hypogea Silvestri, 1902 V 1, 6 MUBIO X Trigona truculenta Almeida, 1984 I 1 MUBIO Trigona spinipes (Fabricius, 1793) Cassilândia, Dourados, I, III, IV 1, 14 MUBIO, CEUEMS Trigona spp. Antonio João, Bela Vista, Porto Murtinho 8 DZUP Trigona sp. Cassilândia 14 CEUEMS CENTRIDINI Centris (Aphemisia) mocsaryi Friese, 1899 V 1 MUBIO Centris (Centris) aenea Lepeletier, 1841 Dourados 2 LSEA Centris (Centris) cf. inermis Friese, 1899 Dourados 2 LSEA Centris (Centris) flavifrons (Fabricius, 1775) Dourados, Aporé-Sucuriú 2, 5 LSEA, ZUFMS Centris (Centris) nitens Lepeletier, 1841 Dourados 2 LSEA Centris (Centris) spilopoda Moure, 1969 Corumbá 7 CEPANN Centris (Centris) varia (Erichson, 1848) Cassilândia, Aporé-Sucuriú 5, 14 ZUFMS, CEUEMS Centris (Centris) spp. Dourados, Cassilândia 2, 14 LSEA, CEUEMS Centris (Hemisiella) tarsata Smith, 1874 Dourados, Corumbá, V 1, 2, 7 MUBIO, DZUP, LSEA Centris (Hemisiella) vittata Lepeletier, 1841 III, X 1 MUBIO Centris (Heterocentris) analis (Fabricius, 1804) Dourados, Maracajú, V 1, 2 MUBIO, LSEA Centris (Heterocentris) labrosa Friese, 1899 Miranda 6 DZUP X Centris (Melacentris) boliviensis Mocsáry, 1899 Corumbá 6, 20 DZUP X(MT) Centris (Melacentris) collaris Lepeletier, 1841 Cassilândia, Aporé-Sucuriú 5, 14 ZUFMS, CEUEMS Centris (Melacentris) xanthocnemis Perty, 1833 Dourados 2 LSEA Centris (Paracentris) hyptidoides Roig-Alsina, 2000 MS 6 X Centris (Trachina) similis (Fabricius, 1804) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Centris (Xanthemisia) lutea Friese, 1899 Dourados 2 LSEA Epicharis (Epicharana) flava Friese, 1900 Aporé-Sucuriú, VI 1, 5, 6 MUBIO, ZUFMS X Epicharis (Epicharana) rustica (Olivier, 1789) Cassilândia 14 CEUEMS Epicharis (Epicharis) bicolor Smith, 1854 Dourados,VI, XIII 1, 6 MUBIO, LSEA X Epicharis (Epicharis) nigrita Friese, 1900 6 X Epicharis (Epicharitides)cockerelli Friese, 1900 Dourados 2, 6 LSEA X(MT) Epicharis (Epicharitides) iheringi Friese, 1899 Dourados 2, 6 LSEA X Epicharis (Epicharitides) luteocincta Moure & Seabra, 1959 MS 6 X Epicharis (Epicharoides) xanthogastra Moure & Seabra, 1959 Corumbá 6, 7 CEPANN X Epicharis (Hoplepicharis) affinis Smith, 1874 Aporé-Sucuriú 5, 6 MUBIO X Epicharis (Hoplepicharis) fasciata Lepeletier & Serville, 1828 Dourados, IV 1, 2 LSEA, MUBIO Epicharis (Triepicharis) analis Lepeletier, 1841 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Epicharis sp. 1 Dourados 2 LSEA EMPHORINI Alepidosceles hamata Moure, 1947 Porto Murtinho, I, II 1, 6, 8 MUBIO, DZUP X Alepidosceles imitatrix (Schrottky, 1909) Antonio João, Bela Vista, Aporé-Sucuriú 5, 6, 8 DZUP, ZUFMS X Ancyloscelis cf. a piformis (Fabricius, 1793) II 1 MUBIO Diadasia cf. willineri (Moure, 1947) XIII MUBIO Diadasina cf. riparia (Ducke, 1907) VII MUBIO Diadasina sp. 1 VII MUBIO Melitoma sp. Porto Murtinho 8 DZUP Melitoma nudipes (Burmeister, 1876) XIII 1, 6 MUBIO X (MT) Ptilothrix plumata Smith, 1853 6 X (MT) Ptilotrix cf. relata (Holmberg, 1903) I 1 MUBIO Ptilothrix cf. scalaris (Holmberg, 1903) VII, XIII 1 MUBIO Ptilotrix spp. Antonio João, Bela Vista, Porto Murtinho 8 DZUP ERICROCIDINI Mesocheira bicolor (Fabricius, 1804) Dourados, X, XIII 1, 2 LSEA, MUBIO Mesocheira sp. Bela Vista, Porto Murtinho 8 DZUP Mesoplia decorata (Smith, 1854) 6 X (MT) Mesoplia rufipes (Perty, 1833) Dourados, Corumbá, XIII 1, 7 CEPANN, MUBIO Mesoplia sp. Dourados 2 LSEA EUCERINI Dasyhalonia (Pachyhalonia) phaeoptera Moure & Michener, 1955 Bela Vista 6, 8 DZUP X Dasyhalonia sp. Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Florilegus affinis Urban, 1970 Porto Murtinho 8 DZUP Florilegus (Euflorilegus) festivus (Smith, 1854) Porto Murtinho 8 DZUP Florilegus (Florilegus) condignus (Cresson, 1878) Porto Murtinho 8 DZUP Florilegus (Floriraptor) melectoides (Smith, 1879) Corumbá 6, 8 DZUP X Gaesischia (Gaesischia) fulgurans (Holmberg, 1903) Bela Vista, Itaporã 8 DZUP Gaesischia (Gaesischia) nigra Moure, 1968 Itaporã 8 DZUP Melissodes (Ecplectica) nigroaenea (Smith, 1854) Bela Vista, I 1, 8 DZUP, MUBIO Melissodes (Ecplectica) sexcincta (Lepeletier, 1841) Aporé-Sucuriú,I 1, 5 MUBIO,ZUFMS Melissodes (Ecplectica) tintinnans (Holmberg, 1884) I 1 MUBIO Melissoptila aliceae Urban, 1998 Três Lagoas 18 X (MT) Melissoptila paraguayensis (Brèthes, 1909) Bela Vista, Aporé-Sucuriú, II MUBIO, DZUP, ZUFMS Melissoptila pubescens (Smith, 1879) 6, 19 X (MT) Melissoptila richardiae Bertoni & Schrottky, 1910 Antonio João, Bela Vista, Aporé-Sucuriú 5, 8 DZUP, ZUFMS Thygater (Thygater) analis (Lepeletier, 1841) Dourados 2 LSEA EXOMALOPSINI Exomalopsis (Exomalopsis) analis Spinola, 1853 Dourados, Aporé-Sucuriú 2, 5, 6 LSEA, ZUFMS X Exomalopsis (Exomalopsis) fulvofasciata Smith, 1879 Cassilândia, Aporé-Sucuriú 2, 5, 14 LSEA, ZUFMS, CEUEMS Exomalopsis (Exomalopsis) ypirangensis Schrottky, 1910 Dourados 2 LSEA Exomalopsis (Exomalopsis) auropilosa Spinola, 1853 Cassilândia, I, V 1, 14 MUBIO, CEUEMS Exomalopsis fulvopilosa Spinola, 1851 Dourados, III 1, 2 MUBIO Exomalopsis sp.1 V 1 MUBIO Exomalopsis sp.2 V 1 MUBIO Exomalopsis sp.3 X 1 MUBIO Exomalopsis ( Phanomalopsis) sp. V 1 MUBIO Exomalopsis sp. Cassilândia 14 CEUEMS NOMADINI Pseudepeolus sp. Bela Vista 8 Pseudepeolus carinatus (Roig-Alsina, 2003) 6, 21 X Pseudepeolus fasciatus Holmberg, 1886 Dourados (Itaum) 6, 21 X Thalestria spinosa (Fabricius, 1804) Dourados, Complexo Aporé-Sucuriú 1, 5 MUBIO, ZUFMS Thalestria sp. Antônio João 8 DZUP Triepeolus sp.1 V 1 MUBIO Trophocleptria sp.1 IX 1 MUBIO OSIRINI Osiris sp. Bela Vista, V 1, 8 DZUP, MUBIO Osirinus santiagoi (Almeida, 1996) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Protosiris sp. V 1 MUBIO Protosiris tricosus (Shanks, 1986) MS 6 X PROTEPEOLINI Leiopodus trochantericus Ducke, 1907 Porto Murtinho, XIII 1, 6, 8 DZUP, MUBIO X (MT) Leiopodus sp. 1 Porto Murtinho 8 DZUP RHATHYMINI Rhathymus bicolor Lepeletier & Serville, 1828 VI 1 MUBIO Rhathymus sp. Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS TAPINOTASPIDINI Arhysoceble dichroopoda Moure, 1948 (= Arhysoceble xanthopoda Moure, 1948) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Arhysoceble sp. Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Caenonomada bruneri Ashmead, 1899 Antonio João, Porto Murtinho, Itaporã 6, 8 X Caenonomada unicalcarata (Ducke, 1908) Porto Murtinho, Bela Vista 8 Caenonomada labrata Zanella, 2002 6 X Lophopedia minor Aguiar, 2009 6 X Lophopedia nigrispinis (Vachal, 1909) 6 X Lophopedia pygmaea (Schrottky, 1902) I, III, V 1, 2, 6 MUBIO X Lophopedia sp. Dourados LSEA Monoeca lanei (Moure, 1944) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Monoeca cf. pluricincta (Vachal, 1909) Dourados 2, 6 LSEA X Monoeca sp. 1 Dourados 2 LSEA Monoeca sp. 2 Dourados 2 LSEA Paratetrapedia connexa (Vachal, 1909) III, V 1, 6 MUBIO X Paratetrapedia fervida (Smith, 1879) IX 1 MUBIO Paratetrapedia flaveola (Aguiar & Melo, 2011) Três Lagoas, V 1, 6 MUBIO X Paratetrapedia leucostoma (Cockerell, 1923) V, X 1, 6 MUBIO X Paratetrapedia lineata (Spinola, 1853) XI 1 MUBIO Paratetrapedia lugubris (Cresson, 1878) Miranda, X 1, 11 MUBIO X (MT) Paratetrapedia punctata Aguiar & Melo, 2011 SEMC X Paratetrapedia spp. Antonio João, Bela Vista, Porto Murtinho DZUP Tapinotaspoides sp. Bela Vista 8 DZUP Tapinotaspoides tucumana (Vachal, 1904) Antonio João 6, 8 DZUP X Trigonopedia sp. MS 6 X Tropidopedia flavolineata Aguiar & Melo, 2007 Três Lagoas 6, 22 DZUP X Tropidopedia punctifrons (Smith, 1879) Dourados 2 LSEA Tropidopedia sp. 1 Dourados 2 LSEA Tropidopedia sp. 2 Dourados 2 LSEA Xanthopedia iheringii (Friese, 1899) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Xanthopedia larocai Moure, 1995 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Xanthopedia sp. 1 Dourados 2 LSEA TETRAPEDIINI Tetrapedia garofaloi Moure, 1999 X, XI 1 MUBIO Tetrapedia hypoleuca Moure, 1999 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Tetrapedia rugulosa Friese, 1899 Cassilândia 14 CEUEMS Tetrapedia plumipes Smith, 1879 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Tetrapedia sp. 1 V 1 MUBIO Tetrapedia sp. 2 III, V 1 MUBIO Tetrapedia sp. 3 III, V 1 MUBIO Tetrapedia sp. 4 V 1 MUBIO Tetrapedia spp. Bela Vista, Porto Murtinho 1, 2, 8 DZUP, LSEA, MUBIO XYLOCOPINI Ceratina (Ceratinula) sp.1 I, II, V 1 MUBIO Ceratina (Ceratinula) sp.2 V 1 MUBIO Ceratina (Ceratinula) sp. Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Ceratina (Crewella) gossypii Schrottky, 1907 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Ceratina (Crewella) maculifrons Smith, 1854 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Ceratina (Crewella) sp. 1 VIII 1 MUBIO Ceratina (Crewella) sp. 2 I 1 MUBIO Ceratina (Crewella) sp. 3 II 1 MUBIO Ceratina (Crewella) sp. 4 II 1 MUBIO Ceratina (Crewella) sp. Dourados 2 LSEA Ceratina sp. 1 XIII 1 MUBIO Ceratina sp. 2 X, XIII, XIV 1 MUBIO Ceratina sp. 3 XIII 1 MUBIO Xylocopa (Neoxylocopa) ordinaria Smith, 1874 Dourados 6 X Xylocopa ( Neoxylocopa) grisecens Lepeletier, 1841 Cassilândia 14 CEUEMS Xylocopa ( Neoxylocopa) suspecta Moure & Camargo, 1988 Complexo Aporé-Sucuriú, II, X 1, 5 MUBIO, ZUFMS X(MT) Xylocopa ( Schonnherria) muscaria (Fabricius, 1775) Miranda, V 1, 6 DZUP, MUBIO X Xylocopa (Stenoxylocopa) nogueirai Hurd & Moure, 1960 XIII 1 MUBIO Xilocopa sp. 1 VI 1 MUBIO Xylocopa spp. Antonio João, Bela Vista, Ponta Porã, Porto Murtinho 8 DZUP COLLETINAE COLLETINI Colletes petropolitanus Dalla Torre, 1896 Miranda 6 X Colletes rufipes Smith, 1879 Miranda 6 X Colletes extensicornis Vachal, 1909 Dourados 2 LSEA DIPHAGLOSSINI Ptiloglossa sp. 1 IV 1, 6 MUBIO X HYLAEINI Hylaeus alampes Moure, 1942 Miranda 6 X Hylaeus brachyceratomerus (Moure, 1941) Miranda 6 X Hylaeus joergenseni (Schrottky, 1906) Miranda 6 X Hylaeus paulistanus (Schrottky, 1906) Miranda 6 X Hylaeus sp.1 I 1 MUBIO Hylaeus sp. 2 III 1 MUBIO Hylaeus sp. 3 III 1 MUBIO Hylaeus sp. 4 III 1 MUBIO Paracolletini Eulonchopria psaenythioides Brèthes, 1909 XIII 1 MUBIO Tetraglossula bigamica (Strand, 1910) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Tetraglossula sp. 1 Antonio João, Bela Vista 8 DZUP HALICTINAE AUGOCHLORINI Augochlora sp. 1 II, V 1 MUBIO Augochlora sp. 2 I 1 MUBIO Augochlora sp. 3 I 1 MUBIO Augochlora sp. 4 V 1 MUBIO Augochlora sp. 5 III 1 MUBIO Augochlora sp. 6 I 1 MUBIO Augochlora sp. 7 I, II 1 MUBIO Augochlora (Augochlora) amphitrite (Schrottky, 1909) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Augochlora (Augochlora) caerulior Cockerell, 1900 Corumbá Miranda 6 X Augochlora (Augochlora) foxiana Cockerell, 1900 Cassilândia, Miranda,VI 1, 6, 14 MUBIO X Augochlora (Augochlora) micans (Moure, 1940) Maracajú 6 X Augochlora (Augochlora) mulleri Cockerell, 1900 Corumbá, Maracajú, Aporé-Sucuriú 5, 6 ZUFMS X Augochlora (Augochlora) perimelas Cockerell, 1900 Corumbá 6 Augochlora (Augochlora) thusnelda (Schrottky, 1909) Miranda, I, III, V 1, 6 MUBIO X Augochlorella ephyra (Schrottky, 1910) MS 6 X Augochlorella iopoecila Moure, 1950 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Augochlorella tredecim (Vachal, 1911) MS 6 X Augochlorella urania (Smith, 1853) MS 6 X Augochlorella sp. 1 I, V 1 MUBIO Augochlorella sp. 2 I 1 MUBIO Augochlorella sp. 3 I 1 MUBIO Augochloropsis acidalia (Smith, 1879) Miranda 6, 11 X Augochloropsis callichroa (Cockerell, 1900) Miranda, Aporé-Sucuriú 5, 6, 11 ZUFMS X (MT) Augochloropsis cleopatra (Schrottky, 1902) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Augochloropsis cupreola (Cockerell, 1900) Cassilândia 14 CEUEMS Augochloropsis monochroa (Cockerell, 1900) Corumbá 6 X Augochloropsis smithiana (Cockerell, 1900) Dourados 2 LSEA Augochloropsis semiramis (Jörgensen, 1912) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Augochloropsis aff. sparsilis (Vachal, 1903) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Augochloropsis cf. tupacamaru (Holmberg, 1884) Corumbá, Maracajú, V 1, 6 MUBIO X Augochloropsis wallacei (Cockerell, 1900) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Augochloropsis sp. 1 I, II, V 1 MUBIO Augochloropsis sp. 2 I, II, V 1 MUBIO Augochloropsis sp. 3 I, II, V 1 MUBIO Augochloropsis sp. 4 VIII 1 MUBIO Augochloropsis sp. 5 II 1 MUBIO Augochloropsis sp. 6 III 1 MUBIO Augochloropsis sp. 7 Dourados 2 LSEA Augochloropsis sp. 8 Dourados 2 LSEA Augochloropsis sp. 9 Cassilândia 14 CEUEMS Augochloropsis sp. 10 Cassilândia 14 CEUEMS Ceratalictus sp. Dourados 2 LSEA Corynurella harrisoni (Engel, 1996) Dourados (Itaum) 6 SEMK-USA X Neocorynura aff. aenigma (Gribodo, 1894) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Neocorynura sp. 1 I, V 1 MUBIO Paroxystoglossa jocasta (Schrottky, 1910) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Pereirapis spp. Bela Vista 6, 8 DZUP X Pereirapis sp. 1 V 1 MUBIO Pseudaugochlora flammula Almeida, 2008 Corumbá, Dourados 6, 23 X Pseudaugochlora graminea (Fabricius, 1804) Cassilândia, Aporé-Sucuriú, Miranda 5, 14, 23 ZUFMS, CEUEMS Pseudaugochlora pandora (Smith, 1853) Dourados 23 Rhectomia pumilla Moure, 1947 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Rhinocorynura brunnea. Gonçalves & Melo, 2012 Antonio João, Porto Murtinho 8, 24 DZUP Temnosoma spp. Bela Vista, Aporé-Sucuriú 5, 8 DZUP, ZUFMS Temnosoma sp. 1 V 1 MUBIO Thectochlora alaris (Vachal, 1904) Antonio João, Bela Vista, Campo Grande, Itaporã, Maracajú, Naviraí, Aporé-Sucuriú 5, 6, 8, 25 RPSP, DZUP, ZUFMS X Thectochlora mixta Gonçalves & Melo, 2006 Dourados (Itaum) 25 AMNH X HALICTINI Agapostemon (Notagapostemon) chapadensis Cockerell, 1900 Aporé-Sucuriú 5, 6 X Agapostemon sp. 1 I 1 MUBIO Habralictus sp. 1 V 1 MUBIO Habralictus sp. 2 II, III 1 MUBIO Habralictus sp. 3 II, III 1 MUBIO Habralictus sp. 4 V 1 MUBIO Pseudagapostemon (Pseudagapostemon) pissisi (Vachal, 1903) Complexo Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Dialictus travassosi (Moure, 1940) Bodoquena 6 Dialictus sp. Cassilândia 14 CEUEMS Dialictus spp. II 1 MUBIO MEGACHILINAE ANTHIDIINI Anthidium latum Schrottky, 1902 Porto Murtinho 8 DZUP Anthodioctes sp. 1 V 1 MUBIO Anthodioctescamargoi Urban, 1999 Corumbá, IX, VI, XII 1 MUBIO Anthodioctes megachiloides Holmberg, 1903 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Austrostelis zebrata (Schrottky, 1905) X 1 MUBIO Bothranthidium lauroi Moure, 1947 Dourados,VI 1, 6, 8 DZUP, MUBIO X Carloticola paraguayensis (Schrottky, 1908) Bela Vista 8 DZUP Dichanthidium exile Moure, 1947 Corumbá, VI 1, 6, 8 DZUP, MUBIO X Epanthidium aureocinctum Urban, 1995 Maracajú 1, 6, 8 DZUP X Epanthidium bolivianum Urban, 1995 XIII 1 MUBIO Epanthidium maculatum Urban, 1995 Dourados 1, 6, 8 DZUP X Epanthidium nectarinioides (Schrottky, 1902) Miranda 6 X Epanthidium tigrinum (Schrottky, 1905) Dourados, Corumbá, I 1, 6, 8 DZUP, MUBIO X Hoplostelis nigritula (Friese, 1910) Dourados, Miranda 1, 6 MUBIO, DZUP X Hyphanthidium sp. Cassilândia 14 CEUEMS Hypanthidium cacerense Urban, 1998 Corumbá Dourados 2, 6, 8 DZUP , LSEA X Hypanthidium foveolatum (Alfken, 1930) Dourados 6, 8 DZUP X Hypanthidium nigritulum Urban, 1998 Maracajú 8 DZUP Hypanthidium obscurius Schrottky, 1908 Bela Vista, II, III, VI 1, 8 DZUP, MUBIO Larocanthidium bilobatum Urban, 1997 Dourados 6, 8 DZUP X Larocanthidium chacoense Urban, 2011 Porto Murtinho 8 DZUP Larocanthidium fasciatum Urban, 1997 Dourados 6, 8 DZUP X Larocanthidium nigritulum Urban, 1997 Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Moureanthidium paranaense Urban, 1995 Porto Murtinho, V 1 MUBIO Nananthidium willineri Moure, 1947 VI, XI 1 MUBIO LITHURGINI Microthurge corumbae (Cockerell, 1901) Corumbá 6 CM, DZUP Microthurge sp. Antonio João 8 DZUP MEGACHILINI Coelioxys (Acrocoelioxys) tolteca Cresson, 1878 VI 1 MUBIO Coelioxys (Acrocoelioxys) sp. 1 I, VI 1 MUBIO Coelioxys sp. 1 XII 1 MUBIO Coelioxys (Glyptocoelioxys) beroni Schrottky, 1902 Maracajú 6 DZUP X (MT) Coelioxys (Neocoelioxys) praetextata Haliday, 1836 (= Coelioxys vidua Smith, 1854) Aporé-Sucuriú 5 ZUFMS Coelioxys (Neocoelioxys) simillima Smith, 1854 Bodoquena 6 DZUP X (MT) Megachile (Acentron) itapuae Schrottky, 1908 Corumbá 6 ANSP X Megachile (Acentron) lentifera Vachal, 1909 Miranda 6 DZUP X Megachile ( Acentron) cf. verrucosa Brèthes, 1909 I MUBIO Megachile (Austromegachile) exaltata Smith, 1853 Bodoquena. Miranda DZUP X Megachile (Austromegachile) fiebrigiSchrottky, 1908 Miranda, V, XV 2 DZUP, MUBIO X Megachile (Austromegachile) habilis Mitchell, 1930 Miranda DZUP X Megachile (Austromegachile) trigonaspis Schrottky, 1913 Aquidauana, Bodoquena DZUP X Megachile (Chrysosarus) bella Mitchell, 1930 IV MUBIO X (MT) Megachile (Chrysosarus) congruata Mitchell, 1943 ANSP X Megachile (Chrysosarus) diversa Mitchell, 1930 Itaporã, Porto Murtinho, Miranda, Bodoquena, VI 1, 6, 8 DZUP, MUBIO X Megachile (Chrysosarus) guaranitica Schrottky, 1908 VI 1, 6 MUBIO X Megachile (Leptorachina) laeta Smith, 1853 Bodoquena, Corumbá 6 ANSP X Megachile (Leptorachis) aetheria Mitchell, 1930 Miranda 6, 11 DZUP X Megachile (Leptorachis) aureiventris Schrottky, 1902 Dourados 2, 6 LSEA X (MT) Megachile (Leptorachis) paulistana Schrottky, 1902 Miranda, Aporé-Sucuriú 5, 6, 11 DZUP, ZUFMS X Megachile (Leptorachis) rubricrus Moure 1948 Bodoquena, V 1, 6, 11 DZUP , MUBIO X Megachile (Melanosarus) brasiliensis Dalla Torre, 1896 Miranda, I 1, 6, 11 DZUP, MUBIO X Megachile (Melanosarus) nigripennis Spinola, 1841 VI 1, 6 MUBIO X(MT) Megachile (Moureapis) apicipennis Schrottky, 1902 III 1 MUBIO Megachile (Neochelynia) brethesi Schrottky, 1909 Dourados, VI, XIV 1, 2 LSEA, MUBIO Megachile (Pseudocentron) curvipesSmith, 1853 Miranda, III, V, VI 1, 6, 11 DZUP, MUBIO X Megachile (Pseudocentron) inscita Mitchell, 1930 Bodoquena, IV, VI, VIII, 1, 6. 11 DZUP, MUBIO X Megachile (Pseudocentron) stilbonotaspis Moure, 1945 Bodoquena 6, 11 DZUP X Megachile (Pseudocentron) terrestris Schrottky, 1902 Dourados 2 LSEA Megachile (Ptilosarus) bertonii Schrottky, 1908 Miranda 6, 11 DZUP X Megachile (Sayapis) planula Vachal, 1909 Corumbá, Miranda,VI 1, 6, DZUP, MUBIO X Megachile (Sayapis) squalens Haliday, 1836 Miranda 6 DZUP X Megachile (Sayapis) zaptlana Cresson, 1878 Miranda 6 DZUP X Megachile (Tylomegachile) orba Schrottky, 1913 Aquidauana, Bodoquena, XIII 1, 6, 11 DZUP, MUBIO X Megachile (Zonomegachile) gigas Schrottky, 1908 Dourados,VI 1, 2 LSEA, MUBIO Megachile sp. 1 Cassilândia 14 CEUEMS Megachile sp. 2 Cassilândia 14 CEUEMS ). O número de gêneros e espécies em cada subfamília é apresentado na Tabela III.

Tab. III.
Número de gêneros e espécies por subfamília de Apidae amostrados em Mato Grosso do Sul, Brasil.

Na Tabela IV consta uma comparação entre número de espécies e gêneros registrados para diferentes biomas no Brasil, sendo o Cerrado o principal domínio representativo da Região Centro-Oeste.

Tab. IV
Comparação entre o número de espécies de Apidae sensu lato amostrados na Serra da Bodoquena e outras localidades amostradas em outros biomas (adaptado de Zanella, 2000Zanella, F. C. V. 2000. The bees of the Caatinga (Hymenoptera, Apoidea, Apiformes): a species list and comparative notes regarding their distribution. Apidologie 31:579-592.; *, dados obtidos de Zanella, 2000Zanella, F. C. V. 2000. The bees of the Caatinga (Hymenoptera, Apoidea, Apiformes): a species list and comparative notes regarding their distribution. Apidologie 31:579-592.).

Em números absolutos, foram coletados 800 espécimes de abelhas nos inventários recentes. Registramos 170 espécies, em 73 gêneros de cinco subfamílias de Apidae sensu lato; sendo Apinae (103 espécies/47 gêneros), Megachilinae (31/11), Halictinae (28/nove), Colletinae (seis/três) e Andreninae (três/três). Noventa e sete espécies e morfoespécies são registradas pela primeira vez no Mato Grosso do Sul, ampliando assim os registros de distribuição da fauna de Apidae sensu lato na Região Neotropical.

A amostragem realizada na Serra da Bodoquena foi a mais consistente e representativa da fauna de abelhas, em função da adoção de metodologias complementares e do extenso período de coleta. Todas as subfamílias de Apidae que ocorrem no Brasil foram amostradas na região do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, sendo que Apinae foi a mais rica com 61 espécies, das quais 14 (22,95%) correspondam às abelhas sem ferrão (Meliponina). As demais subfamílias, em ordem decrescente de riqueza foram Halictinae (29 espécies em nove gêneros), Megachilinae (13 espécies em sete gêneros), Colletinae (cinco espécies em dois gêneros) e Andreninae (duas espécies em dois gêneros).

Para o Mato Grosso do Sul, os gêneros com maior riqueza registrados foram Megachile (32 spp.), Centris (17), Augochloropsis (16) e Augochlora com (13); na Serra da Bodoquena, as espécies mais abundantes foram Tetragonisca fiebrigi com 43 indivíduos coletados, seguida de Scaptotrigona depilis com 36 indivíduos, e Plebeia grupo droryana e Dialictus sp. com 19 indivíduos. Os gêneros mais ricos em espécies na Serra da Bodoquena foram: Augochlora (oito), Augochloropsis (oito), Megachile (seis), Ceratina (seis), Exomalopsis (cinco) e Hylaeus, Tetrapedia, Paratetrapedia, Trigona, Augochlorella, Habralictus (quatro).

DISCUSSÃO

As abelhas não estão imunes à “crise da biodiversidade” e isto representa um sério problema, pois, cerca de 30% da alimentação humana deriva de plantas polinizadas por abelhas ( O’toole, 1993O’Toole, C. 1993. Diversity of native bees and agroecossystems. In: Lasalle, J.& Gauld, I. D. eds. Hymenoptera and biodiversity. Wallingford, CAB International. p.168-196.). Deste modo, o estudo e conhecimento da identidade deste grupo e de outros insetos, tais como os himenópteros, possibilita a análise de informações que corroborem com decisões para fundamentar programas de conservação. De acordo com Ab’Saber (2003Ab’Saber, A. N. 2003. Os domínios de natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São Paulo, Ateliê Editorial. 159p.), deveríamos proteger e tratar especialmente a região cárstica do Brasil Central, apontando a necessidade da elaboração de um documento integrado em defesa da região do Pantanal.

Pinheiro-Machado et al. (2002Pinheiro-Machado, C.; Santos, I. A.; Imperatriz-Fonseca, V. L. Kleinert, A. M. P. & Silveira, F. A. 2002. Brazilian Bee Surveys. State of Knowledge, Conservation and Sustainable Use. In: Kevan, P. & Imperatriz-Fonseca, V. L.eds. Pollinating Bees - The Conservation Link Between Agriculture and Nature. Brasília, Ministry of Environment. p.115-129. ) apresentaram o estado da arte das comunidades de abelhas do Brasil e concluíram que existe grande variação da riqueza entre as localidades e que os valores mais altos estão entre 100-200 espécies. Silveira et al. (2006Silveira, F. A.; Pinheiro-Machado, C.; Alves-dos-Santos, I. Kleinert, A. M. P.& Imperatriz-Fonseca, V. L.2006. Taxonomic constraints for the conservation and sustainable use of wild pollinators - the Brazilian wild bees. In: Kevan, P. G. & Imperatriz-Fonseca, V. L.eds. Pollinating Bees: the conservation link between agriculture and nature. 2ed. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, p. 41-50.) apontaram que o número total de espécies registradas para cada subfamília, em 46 inventários realizados no Brasil, não é algo que possa ser facilmente avaliado e a falta deste conhecimento acarreta num impedimento à conservação e uso das abelhas. A lista de espécies resultante de toda comunidade de abelhas destes inventários somam mais de 3.000 nomes, sendo que somente 1.000 deles correspondem a espécies identificadas. O restante de toda comunidade (4%), são espécies identificadas como ( confers - “cf” ou affinis - “aff”) que não puderam ser corretamente identificadas e cerca de 64% que não puderam ser determinadas até espécie (nome do gênero acompanhado de “sp.”). Temos avançado muito neste sentido com a publicação de um catálogo com uma versão impressa e outra on-line para as espécies de abelhas conhecidas da Região Neotropical ( Moure et al., 2007Moure, J. S.; Urban, D. & Melo, G. A. R.eds. 2007. Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region. Curitiba, Sociedade Brasileira de Entomologia. 1058p., 2012 Moure, J. S.; Urban, D. & Melo, G. A. R.eds. 2012. Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region- online version. Disponível em: < Disponível em: http://www.moure.cria.org.br/catalogue >. Acessado em: 27/08/2012.
http://www.moure.cria.org.br/catalogue...
).

O conhecimento existente da diversidade de abelhas concentra-se nas regiões Sul, Sudeste e Norte do Brasil, com uma carência enorme de estudos nas regiões Centro-Oeste e Nordeste; correspondentemente, o número de inventários de diversidade recentes nas macro-regiões Pantanal e Caatinga e no litoral nordestino é extremamente reduzido em relação aos outros grandes biomas brasileiros ( IBAMA, 2002IBAMA. 2002. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. O Estado do meio ambiente no Brasil - GEOBRASIL 2002. Disponível em: Disponível em: http://ibama2.ibama.gov.br/cnia2/download/publicacoes/geobr/Livro/cap2/biodiversidade.pdf . Acessado em 13/12/2009.
http://ibama2.ibama.gov.br/cnia2/downloa...
).

Segundo Lucio et al. (2005Lucio A. P.; Antonini, Y. & Parentoni-Martins, R. 2005. Distribuição geográfica das espécies de abelhas do Brasil. In: VII Congresso de Ecologia do Brasil. Caxambu, MG.), há uma relação significativa positiva entre o número de trabalhos publicados por estado e a riqueza de espécies (r2 = 0, 663; p > 0,0001 e β= 0,824), o que pode explicar uma maior riqueza de espécies na região Sudeste (n= 1650) e uma menor na região Centro-Oeste (n=524). A Mata Atlântica concentrou o maior número de artigos publicados (27%) e a Caatinga (23%). Valores mais baixos foram encontrados para a Floresta Amazônica (18%), Campos Sulinos (16%), Cerrado (14%) e finalmente Pantanal, com apenas (2%) dos trabalhos.

Concordamos com Silveira et al. (2006Silveira, F. A.; Pinheiro-Machado, C.; Alves-dos-Santos, I. Kleinert, A. M. P.& Imperatriz-Fonseca, V. L.2006. Taxonomic constraints for the conservation and sustainable use of wild pollinators - the Brazilian wild bees. In: Kevan, P. G. & Imperatriz-Fonseca, V. L.eds. Pollinating Bees: the conservation link between agriculture and nature. 2ed. Brasília, Ministério do Meio Ambiente, p. 41-50.) que, ainda que muitas pessoas que trabalham com biologia ou ecologia não são aptas para utilizar as chaves de identificação disponíveis, nem para nível de tribo, tornando grande a dependência de um taxonomista, considerando a falta de revisões recentes para gêneros que são frequentes nas amostragens de abelhas, principalmente nas coletas em flores. Deste modo, percebemos que com a formação de coleções regionais, contribuímos para facilitar a identificação, ainda que genérica, dos grupos; e catálogos servidos com sistemas com interface on-line, como o que existe para Bombus, acessado pela página da rede no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos; o do Laboratório de Abelhas da USP e o do Laboratório de Ecologia Comparada de Hymenoptera da UFPR, são muito importantes neste sentido.

Futuramente pode ser facilitado o levantamento da diversidade de abelhas pela contribuição e alimentação com dados pelos próprios usuários de redes sociais, o que já está sendo utilizado para outros casos, como o da dengue, melhorando, facilitando e diminuindo gastos e tempo dos pesquisadores.

De acordo com Imperatriz-Fonseca et al. (2006Imperatriz-Fonseca, V. L.; Saraiva, A. M. & de Jong, D. eds. 2006. Bees as pollinators in Brazil: assessing the status and suggesting best practices. Ribeirão Preto, Holos. 112p.), num texto advindo da proposta de Iniciativa Brasileira de Conservação dos Polinizadores, recomenda-se uma combinação de metodologias para serem utilizadas em inventários rápidos da fauna de abelhas, mas enfatizam que o esforço de amostragem para cada um destes métodos de coleta deve ser registrado. Sempre que possível, a rede entomológica deveria ser utilizada para coleta. De certo modo a rede entomológica é uma técnica de captura que sofre forte influência da experiência do coletor em conhecer situações em ambientes que sejam propícios à determinadas espécies. Armadilhas não são seletivas e capturam muitas ordens e famílias de insetos, sendo seu emprego adequado em inventários que objetivem diversificar os táxons a serem amostrados ( Hanson & Gauld, 1995Hanson, P. E. & Gauld, I. D. 1995. The Hymenoptera of Costa Rica. Oxford, Oxford University Press. 893p.).

A varredura com rede entomológica em flores no presente estudo registrou o maior número de indivíduos e espécies, sendo 78 espécies capturadas somente com essa técnica, com valores próximos ao amostrado por Krug & Alves-dos-Santos (2008Krug, C. & Alves-dos-Santos, I. 2008. O uso de diferentes métodos para amostragem da fauna de abelhas (Hymenoptera: Apoidea), um estudo em Floresta Ombrófila Mista em Santa Catarina. Neotropical Entomology37(3):265-278. ), em Mata Ombrófila, Porto União - SC, quando coletaram 83 espécies, e obtiveram uma abundância total através de vários métodos de 1.339 espécimes de abelhas correspondendo a 130 espécies. Esses autores utilizaram também ninhos-armadilha e essências.

Para Gonçalves & Brandão (2008Gonçalves, R. B. & Brandão, C. R. F. 2008. Diversity of bees (Hymenoptera, Apidae) along a latitudinal gradient in the Atlantic Forest. Biota Neotropica 8(4):051-061.), a técnica mais efetiva na captura de abelhas foi a armadilha Malaise, com 647 indivíduos de 84 espécies coletadas, seguida da varredura da vegetação com 143 indivíduos de 39 espécies; as bandejas amarelas capturaram apenas sete indivíduos de cinco espécies. O emprego da armadilha de Malaise contribui com uma informação útil sobre a fauna de abelhas de determinada localidade, mas seu emprego exclusivo possivelmente subestima a riqueza total, como já foi constatado por Fraser et al. (2008Fraser, S. E. M.; Dytham, C. & Mayhew, P. J. 2008. The effectiveness and optimal use of Malaise traps for monitoring parasitoid wasps. Insect Conservation and Diversity 1:22-31. ) para Ichneumonidae (Vespoidea). Na Serra da Bodoquena foi percebido isto pela porcentagem de espécies amostradas pela armadilha de Malaise 17,43% .

Dentre os levantamentos feitos no Brasil, apenas recentemente as bandejas amarelas foram empregadas em inventários e apontam uma eficiência relativamente maior em comparação à captura em flores ( Krug & Alves-dos-Santos, 2008Krug, C. & Alves-dos-Santos, I. 2008. O uso de diferentes métodos para amostragem da fauna de abelhas (Hymenoptera: Apoidea), um estudo em Floresta Ombrófila Mista em Santa Catarina. Neotropical Entomology37(3):265-278. ; Souza & Campos, 2008Souza, L. & Campos, M. J. O. 2008. Composition and diversity of bees (Hymenoptera) attracted by Moericke traps in an agricultural area in Rio Claro, state of São Paulo, Brasil. Iheringia, Série Zoologia 98(2):236-243. ). Essa metodologia é muito utilizada na Costa Rica e, na América do Norte, faz parte das técnicas tradicionais de amostragem em trabalhos faunísticos de Hymenoptera ( Darling & Packer, 1988Darling, D. C. & Packer, L. 1988. Effectiveness of malaise traps in collecting Hymenoptera: the influence of trap design, mesh size, and location. The Canadian Entomologist 120(8-9):787-796. ; Hanson & Gauld, 1995Hanson, P. E. & Gauld, I. D. 1995. The Hymenoptera of Costa Rica. Oxford, Oxford University Press. 893p.). Percebeu-se que na Serra da Bodoquena tal método de coleta produziu resultados satisfatórios, sendo comparado com o trabalho de Krug & Alves-dos-Santos (2008Krug, C. & Alves-dos-Santos, I. 2008. O uso de diferentes métodos para amostragem da fauna de abelhas (Hymenoptera: Apoidea), um estudo em Floresta Ombrófila Mista em Santa Catarina. Neotropical Entomology37(3):265-278. ), onde nas bandejas amarelas foram capturadas 72 espécies (cerca 44% do total), sendo 27 espécies exclusivas a esse método. No Parque Nacional da Serra da Bodoquena, de 109 espécies capturadas, 27 foram em bandejas amarelas (24,77% do total), sendo 16 exclusivas a este método.

Temos um esforço amostral satisfatório para a Serra da Bodoquena, maior contínuo de Mata Estacional Decídua da América do Sul e suas adjacências (Porto Murtinho), contemplando os remanescentes do Chaco Brasileiro, onde são empregadas metodologias complementares, num extenso período de coleta; mesmo assim, ainda existe grande lacuna no conhecimento da fauna de abelhas em diversas regiões do Mato Grosso do Sul, principalmente no Pantanal e Chaco, que são biomas que estão sujeitos a pressões antrópicas intensas

Agradecimentos.

A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciências e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) e a Superintendência de Ciências e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Sucitec/MS) pelo convite de participação neste fascículo especial da Iheringia, Série Zoologia e o suporte financeiro para sua publicação. A todos os pesquisadores do Laboratório de Ecologia de Hymenoptera (HECOLAB), Manoel Fernando Demétrio, Tiago H. Auko, Nelson Rodrigues da Silva, Bhrenno M. Trad pelo auxilio nas expedições de coleta, organização do material, redação dos manuscritos e outras colaborações prestadas. A coordenação do PPG em Entomologia e Conservação da Biodiversidade e a Universidade Federal da Grande Dourados. A técnica Davileide de Sousa Borges (MuBio) pelo tombamento do acervo de abelhas. A Capes pela concessão das bolsas de mestrado e bolsa do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad), convênio UFGD-UFPR, nas pessoas do Prof. Marcos Gino Fernandes e Mario Antonio Navarro da Silva. Aos professores UFPR (Curitiba), Gabriel A. R. Melo, Danúncia Urban, Antonio Aguiar, Felipe Vivallo e Kelli Ramos, pela orientação e identificação das espécies de abelhas. Aos funcionários do ICMBio, em especial Fernando Vilella. Aos proprietários e funcionários das fazendas na Serra da Bodoquena que viabilizaram o acesso para as coletas.

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Apêndice 1.


Espécies de abelhas (Hymenoptera: Apidae sensu lato) registradas para o estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Dados baseados em material obtido na literatura, nas coleções científicas disponíveis online e em inventários recentes. Os números em algarismos romanos são referentes às localidades citadas na Tab. II [Referências: Lima (2010)1; Brizola-Bonacina (2009)2; Ramos (2006)3; Ramos & Melo (2010)4; Aoki & Sigrist (2006)5; Moure et al. (2012)6; Coleção Entomológica Paulo Nogueira-Neto IB/USP (CEPANN)7; Coleção Entomológica Pe. Jesus Santiago Moure (Hymenoptera) (DZUP)8; Coleção Camargo - FFCLRP/USP (RPSP)9; Ferreira et al. (2011)10; Moure (1942)11; Moure (1999)12; Moure (2000)13; Vieira et al. (2008)14; Pedro & Camargo (2003)15; Pinho et al. (2010)16; Manente-Balestieri (2000)17; Urban (1998)18; Urban (1968)19; Moure (2002)20; Roig-Alsina (2003)21; Aguiar & Melo (2007)22; Almeida (2008)23; Gonçalves & Melo (2012)24; Gonçalves & Melo (2006)25. Coleções: Coleção Zoológica da UFMS (ZUFMS); Academy of Natural Sciences, Philadelphia, Pennsylvania, USA (ANSP); American Museum of Natural History, New York, USA (AMNH); Carnegie Museum, Pennsylvania, USA (CM); Snow Entomological Collection, USA (SEMK); Coleções Taxonômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brazil, F. A. Silveira (UFMG/LSEA); Museu da Biodiversidade da UFGD (MUBIO); Coleção Entomologia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Cassilâdia].

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    2017

Histórico

  • Recebido
    26 Dez 2016
  • Aceito
    06 Fev 2017
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