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Crescimento de Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Decapoda, Varunidae) na Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul, Brasil

Growth of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Decapoda, Grapsidae) at Lagoa do Peixe, state of Rio Grande do Sul, Brazil

Resumos

O estudo do crescimento em largura da carapaça de Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 foi baseado em dados de 1940 exemplares coletados na Lagoa do Peixe, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. As coletas foram realizadas de julho/1994 a junho/1995. Os caranguejos foram coletados manualmente nas margens da lagoa e em laboratório foram separados por sexo e a largura da carapaça mensurada. O modelo de von Bertalanffy foi utilizado para a descrição do crescimento. As curvas de crescimento em largura (mm), para dados obtidos através da progressão modal, são descritas pelas equações: Lt= 44,69 [1- e -0.0066(t+20,45)] e Lt= 37,63 [1- e -0.0072(t+21,92)], resultando em idades máximas estimadas de 2 anos para ambos os sexos.

Crescimento; distribuição de freqüência; longevidade; marismas; von Bertalanffy


The growth study in width of Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 was based on biometric data of 1,940 specimens colleted at Lagoa do Peixe, state of Rio Grande do Sul, Brazil. The samplings were realized from July/1994 to June/1995. For each captured specimens the sex and width of cephalothorax were recorded. The von Bertalanffy's model was utilized for the growth description. The growth curves in width (mm), for data obtained through the modal progression, are described by the equations: Lt= 44,69 [1- e -0.0066(t+20,45)] and Lt= 37,63 [1- e -0.0072(t+21,92)], resulting in a maximum estimated age of 2 years for males and females.

Frequency distribution; growth; longevity; salt-marsh; von Bertalanffy


Crescimento de Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Decapoda, Varunidae) na Lagoa do Peixe, Rio Grande do Sul, Brasil

Growth of Chasmagnathus granulatus (Crustacea, Decapoda, Grapsidae) at Lagoa do Peixe, state of Rio Grande do Sul, Brazil

Daniela F. BarcelosI; Daiana da S. CastiglioniI; Roberta A. BarutotII; Sandro SantosIII

IPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animal, Depto. de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (dfbarcelos@yahoo.com.br)

IIPrograma de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica, Fundação Universidade de Rio Grande.

IIIDepartamento de Biologia, Centro de Ciências Naturais e Exatas, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS. (ssantos@smail.ufsm.br)

RESUMO

O estudo do crescimento em largura da carapaça de Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 foi baseado em dados de 1940 exemplares coletados na Lagoa do Peixe, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. As coletas foram realizadas de julho/1994 a junho/1995. Os caranguejos foram coletados manualmente nas margens da lagoa e em laboratório foram separados por sexo e a largura da carapaça mensurada. O modelo de von Bertalanffy foi utilizado para a descrição do crescimento. As curvas de crescimento em largura (mm), para dados obtidos através da progressão modal, são descritas pelas equações: Lt= 44,69 [1- e -0.0066(t+20,45)] e Lt= 37,63 [1- e -0.0072(t+21,92)], resultando em idades máximas estimadas de 2 anos para ambos os sexos.

Palavras-chave: Crescimento, distribuição de freqüência, longevidade, marismas, von Bertalanffy.

ABSTRACT

The growth study in width of Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 was based on biometric data of 1,940 specimens colleted at Lagoa do Peixe, state of Rio Grande do Sul, Brazil. The samplings were realized from July/1994 to June/1995. For each captured specimens the sex and width of cephalothorax were recorded. The von Bertalanffy's model was utilized for the growth description. The growth curves in width (mm), for data obtained through the modal progression, are described by the equations: Lt= 44,69 [1- e -0.0066(t+20,45)] and Lt= 37,63 [1- e -0.0072(t+21,92)], resulting in a maximum estimated age of 2 years for males and females.

Keywords: Frequency distribution, growth, longevity, salt-marsh, von Bertalanffy.

Chasmagnathus granulatus Dana, 1851 é um caranguejo semi-terrestre que vive sob pedras ou tocas em desembocaduras de rios e riachos de estuários, estando adaptado à respiração aérea e podendo permanecer exposto por horas (BRANCO, 1991). Distribui-se no Atlântico Sul Ocidental, ocorrendo no Brasil (do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul), Uruguai e Argentina (MELO, 1996).

CAPITOLI et al. (1978), ao realizarem estudos sobre ecologia bentônica na Laguna dos Patos (RS), observaram diversas populações desta espécie. Nesta região, D'INCAO et al. (1990) analisaram o hábito alimentar de C. granulatus e RIEGER & NAKAGAWA (1995) estudaram o desenvolvimento juvenil em laboratório.

BERTALANFFY (1938), NIKOLSKII (1969), SANTOS (1978) E HARTNOLL (1982) definem crescimento como um aumento mensurável, em peso ou comprimento, de um organismo o qual resulta de um balanço entre os processos de anabolismo e catabolismo que ocorrem em um animal. Nos crustáceos, o processo de crescimento é descontínuo e está diretamente relacionado com o ciclo de muda. Segundo HARTNOLL (1978), os crustáceos possuem particularidades que permitem o estudo de seu crescimento tais como: o tegumento rígido que facilita as mensurações, a evidência do processo de ecdise e diferenças na média do incremento de crescimento entre juvenis e adultos (e entre machos e fêmeas).

A determinação da curva de crescimento é de fundamental importância para a análise da estrutura populacional de uma espécie, pois seus parâmetros podem fornecer informações referentes ao tamanho máximo atingido pelos animais, a idade em que este tamanho é alcançado, a taxa de crescimento e a idade reprodutiva (VALENTI et al., 1987). Outrossim, C. granulatus está incluída na lista da fauna ameaçada no Rio Grande do Sul, sendo necessárias ações para sua conservação (MARQUES et al., 2002).

A literatura sobre o crescimento de espécies de grapsídeos é escassa, com destaque para o estudo desenvolvido por D'INCAO et al. (1993) com C. granulatus na Laguna dos Patos e a investigação de FLORES & NEGREIROS-FRANSOZO (1999) com Pachygrapsus transversus (GIBBES, 1850) na região de Ubatuba, Estado de São Paulo. Neste contexto, objetivou-se analisar o crescimento de C. granulatus na Lagoa do Peixe, com o propósito de contribuir para o conhecimento da biologia deste caranguejo e fornecer informações adequadas para o manejo nesta localidade.

MATERIAL E MÉTODOS

Os exemplares de C. granulatus foram amostrados mensalmente de julho/1994 a junho/1995 no Parque Nacional da Lagoa do Peixe (licença IBAMA nº 046a/94). O Parque é uma extensa planície costeira, recortada por áreas de matas, banhados e uma lagoa de 40 km de extensão e 1,5 km de largura, abrigando diferentes ambientes. Localiza-se no extremo sul do Brasil, no município de Tavares, Rio Grande do Sul, entre o Oceano Atlântico e a Laguna dos Patos (31º13'S, 50º55'W - 31º26'S, 51º09'W).

Os caranguejos foram amostrados manualmente nas margens da lagoa, em quatro quadrantes (1 m2 cada) em todos os meses de coleta. Foram sexados em laboratório e a largura da carapaça (LC) mensurada com paquímetro digital com precisão de 0,1 mm. Durante o período de estudo, a temperatura da água na lagoa variou de 10ºC (julho/1994) a 31ºC (dezembro/1994), com média de 20,8ºC (±1,5ºC).

O crescimento de ambos os sexos foi analisado a partir da distribuição de freqüências absolutas por intervalos de classe de 1 mm de LC, que corresponde à quarta parte do desvio padrão da média calculada para o total da amostra examinada (MARKUS, 1971). Os dados de LC foram agrupados sazonalmente: julho a setembro (inverno), outubro a dezembro (primavera), janeiro a março (verão) e abril a junho (outono).

O crescimento foi estimado separadamente através da análise do deslocamento modal entre as distribuições de freqüências dos meses de amostragem (MACDONALD & PITCHER, 1979; MACDONALD, 1987). A interpretação das modas em gráficos de distribuição de freqüência de tamanho (e o seu deslocamento ao longo dos meses) são sugestivas de estimativas do crescimento, da idade e do recrutamento dos crustáceos em determinada região.

Para análise do crescimento foi utilizado o modelo de von Bertalanffy (1938): Lt= L¥ [1- e k (t+to)], onde: Lt, largura média da carapaça dos indivíduos com idade t, em milímetros; L¥, largura máxima estimada da carapaça, em milímetros; k, coeficiente de crescimento; e, base dos logaritmos naturais; t, a idade (em dias); t0, idade hipotética na qual a espécie poderia ter largura zero.

As curvas de crescimento foram finalizadas usando o método de Ford-Walford (WALFORD, 1946). Através dos resultados da regressão linear, foram calculados o C·, k e t0 utilizando as seguintes equações de FABENS (1965): (1) L = a/-b; (2) L = -b; to = k-1. ln {S[(L¥ - Lt) . e(-k.t)] / S[(L¥.e -2kt)]}, onde "a" e "b" são parâmetros de regressões transformados pelo método de Ford-Walford (WALFORD, 1946).

As curvas de crescimento obtidas para machos e fêmeas foram linearizadas pelo método proposto por ALLEN (1976): Lt = a–b.rt -, onde a = L¥; b = L¥ . e k.to; r mediano = (e-k macho + e-k fêmea)/2. Nesta transformação, a variável dependente foi calculada através da largura da carapaça e as retas de machos e fêmeas foram comparadas usando a análise de covariância (ANCOVA; a=5%) (ZAR, 1996).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o período de coleta foram amostrados 1.940 espécimes de C. granulatus (1.059 machos e 881 fêmeas). O menor espécime apresentou 1,40 mm de largura da carapaça (juvenil) e o maior, 41,10 mm (macho).

As distribuições de freqüências sazonais da largura da carapaça (mm) para machos e fêmeas estão demonstradas na figura 1. Observa-se a maior freqüência de juvenis, expressando o recrutamento na primavera; portanto, decidiu-se incorporar ao estudo do deslocamento das modas a coorte de jovens amostrados a partir de outubro de 1994 (primavera). O mesmo foi realizado por NORO & BUCkUP (2003), BOSS JR. et al. (2006) e SILVA-CASTIGLIONI et al. (2006) para Aegla leptodactyla Buckup & Rossi, 1977, A. jarai Bond-Buckup, 1994 e A. longirostri Bond-Buckup, 1994, respectivamente; considerando que a forma de crescimento de populações locais não sofre mudanças importantes de um ano para outro.


As curvas de crescimento da largura da carapaça, para machos e fêmeas, obtidas através do deslocamento modal são descritas pelas seguintes equações: Lt = 44,69 [1- e -0.0066 (t+20,45)] e Lt = 37,63 [1- e -0.0072(t+21,92)], respectivamente (Fig. 2). A largura média máxima da carapaça (L¥) foi superior para os machos e esses valores ficaram superestimados em relação aos tamanhos dos maiores espécimes amostrados em campo (41,10 mm para machos e 35 mm para fêmeas). Esse fato pode estar relacionado ao maior número de exemplares obtidos nas classes intermediárias e a um número inferior nas classes superiores.


D'INCAO et al. (1993) ao estudarem esta mesma espécie na Lagoa dos Patos, constataram que os machos são maiores que as fêmeas. Este resultado pode estar relacionado ao investimento de energia nos machos para o crescimento somático e também pode ser uma vantagem reprodutiva, já que os machos têm maior probabilidade de sucesso nas disputas pelas fêmeas (GHERARDI & MICHELI, 1989; SOMERS & NEL, 1998; LIU & LI, 2000).

As fêmeas, por sua vez, atingem menor tamanho devido ao investimento de parte da energia obtida para o propósito reprodutivo, maturação das gônadas e produção de ovos (WARNER, 1967; DÍAS & CONDE, 1989). O mesmo foi observado em algumas espécies de caranguejos como Cyrtograpsus angulatus Dana, 1851, Pachygrapsus transversus Gibbes, 1850, Portunus spinimanus Latreille, 1819, Uca rapax Smith, 1870 e Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 (CRACCO & FONTOURA, 1996; FLORES & NEGREIROS-FRANSOZO, 1999; BRANCO et al., 2002; CASTIGLIONE et al., 2004; PINHEIRO & TADDEI, 2005, respectivamente).

Neste estudo, a longevidade em C. granulatus foi estimada em aproximadamente dois anos para ambos os sexos. D'INCAO et al. (1993) obtiveram uma estimativa de um ano e 9 meses para machos e dois anos para fêmeas dessa mesma espécie, estudada na Laguna dos Patos.

Para algumas espécies de caranguejos de manguezais como Uca rapax pesquisada por CASTIGLIONI et al. (2004), foi observada uma estimativa de aproximadamente de 2,5 anos. Porém, segundo MONTAGUE (1980), embora indivíduos de Uca pugnax possam viver quatro anos ou mais, os representantes desse gênero em zonas temperadas raramente vivem mais que dois anos.

Estimativas de vida próximas de dois anos também foram observadas em alguns crustáceos de água doce, como os aeglídeos Aegla platensis Schmitt, 1942, A. jarai e A. longirostri (BUENO et al., 2000; BOSS JR. et al., 2006; SILVA-CASTIGLIONI et al., 2006, respectivamente).

O crescimento em braquiúros geralmente é similar entre os sexos até a maturidade quando torna-se mais lento nas fêmeas devido a um prolongamento do período de intermuda, motivado pelo processo de produção e incubação dos ovos (HARTNOLL, 1982; 1985). Em alguns decápodos pode não ocorrer crescimento na muda que antecede a postura dos ovos (MAUCHLINE, 1977) e, como conseqüência, as fêmeas atingem tamanho inferior comparativamente aos machos, como observado por VALENTI et al. (1987) em Macrobrachium acanthurus (WIEGMANN, 1836) .

Mediante a comparação das curvas de crescimento linearizadas, é possível constatar que não existem diferenças significativas na homogeneidade das variâncias residuais, pois Fc = 1,09 < F0,05, gl 4,4. Na comparação entre a elevação das retas obteve-se um valor de Fc > Ft, concluindo-se que existe um crescimento diferencial entre os sexos desta espécie.

A adoção da equação de von Bertalanffy mostrou-se apropriada para o estudo do crescimento em largura de C. granulatus, com significância de 95%, conforme constatado por VALENTI et al. (1987, 1993, 1994) em M. acanthurus, M. rosenbergii (de Man, 1879) e M. carcinus (Linnaeus, 1758); FONTOURA (1989) em Parastacus brasiliensis (Von Martens, 1869); D'INCAO et al. (1993) em C. granulatus; SAMPAIO & VALENTI (1996) em M. rosenbergii; BARROS & FONTOURA (1996) em Potimirim glabra (Kingsley, 1978); BUENO et al. (2000) em A. platensis; NORO & BUCKUP (2003) em A. leptodactyla; BOSS JR. et al. (2006) em A. jarai e SILVA-CASTIGLIONI et al. (2006) em A. longirostri. Esta equação foi utilizada por ser freqüentemente empregada em biologia pesqueira e porque, dentre os modelos existentes, este tem sido o mais usado em estudos de crescimento em crustáceos, principalmente quando tais estudos são baseados no crescimento juvenil/adulto.

Agradecimentos. Aos pesquisadores Dr. Fernando D'Incao (Fundação Universidade de Rio Grande) e Dra. Maria Helena Arruda Leme (Universidade de Taubaté), pelas sugestões no trabalho de conclusão de curso da autora sênior.

Recebido em setembro de 2006. Aceito em dezembro de 2006.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Dez 2007
  • Data do Fascículo
    Set 2007

Histórico

  • Aceito
    Dez 2006
  • Recebido
    Set 2006
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