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Maturidade sexual morfológica do caranguejo anomuro Aegla parana (Crustacea, Decapoda, Aeglidae) da sub-bacia do Rio Negro, bacia do Alto Iguaçu, sul do Brasil

RESUMO

O comprimento da carapaça (CL) no início da maturidade sexual morfológica (MSM) em Aegla paranaSchmitt, 1942 Schmitt, W. L. 1942. The Species of Aegla, Endemic South American Fresh-water Crustaceans. Proceedings of the National Museum 9:431-524.foi estimado em uma população que ocorre na Sub-bacia do Rio Negro, Bacia do Alto Iguaçu, sul do Brasil. Os animais foram capturados com rede Surber e com armadilhas iscadas no Rio Negro e no seu afluente Rio Totó, em dezembro/2017, junho e julho/2018. Cada indivíduo teve o CL medido da ponta do rostro até a margem posterior da carapaça, com um paquímetro digital ou sob um microscópio digital. O comprimento do propódo do maior quelípodo (LMAP) dos machos e a largura do abdômen (AW) das fêmeas foram medidos para a análise de crescimento relativo. O CL de início da MSM foi estimado como o ponto de inflexão no gráfico de dispersão com o programa REGRANS. No Rio Negro, 107 machos (amplitude de variação do CL: 6,90-50,25 mm CL) e 95 fêmeas (10,37-39,36 mm CL) foram obtidos, enquanto no Rio Totó, 225 machos (4,92-25,65 mm CL) e 160 fêmeas (5,18-26,45 mm CL). MSM é atingido por machos com 23,15 mm CL e fêmeas com 17,85 mm CL. A menor fêmea ovígera mediu 19,00 mm CL. Aegla parana atinge o maior tamanho máximo e os machos atingem MSM com o maior valor de CL entre as espécies conhecidas do gênero.

Palavras-chave
Crescimento relativo; Regrans; Própodo da maior quela; Abdômen

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