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Secreção salivar e mastigação: efeitos estimulantes de alimento artificial e natural

O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre o fluxo salivar e características de diferentes alimentos. Avaliou-se a taxa de secreção salivar em 16 indivíduos saudáveis, sem estimulação, na estimulação com Parafilm e na mastigação de alimentos naturais (torrada com e sem margarina e 3 volumes de bolo industrial). Determinou-se também a velocidade, o tempo de mastigação, o número de ciclos mastigatórios até o limiar da deglutição. As características físicas dos alimentos foram quantificadas através da experimentação força-deformação. Os resultados mostraram que a média em que a falha mecânica ocorreu foi 1,86 ± 0,24 N para o bolo industrial e 16,3 ± 1,3 N para a torrada. Os fluxos salivares obtidos sem estimulação e com a estimulação pelo Parafilm foram significativamente menores (P < 0,001) que os fluxos salivares obtidos na mastigação dos alimentos naturais. Não houve diferença significativa no fluxo salivar entre os alimentos naturais. Os fluxos salivares obtidos sem estimulação, com estimulação pelo Parafilm e na mastigação dos vários alimentos foram significantemente correlacionados (P < 0,05). Não houve diferença significativa na velocidade da mastigação entre os alimentos. O número de ciclos mastigatórios e o tempo de mastigação até o limiar da deglutição dependeram do tipo e do volume do alimento.

Saliva; Fluxo Salivar; Mastigação; Alimento


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