Muitas marcas de cimentos temporários estão disponíveis no mercado odontológico, sendo necessário adequá-los a cada necessidade clínica no que diz respeito à resistência à remoção dos retentores protéticos. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a retenção de coroas provisórias cimentadas com oito cimentos temporários sobre preparos para coroa total com princípios mecânicos padrozinados como altura, conicidade e extensão. Para isso, oitenta primeiros pré-molares humanos receberam preparos para coroa total com altura e conicidade padronizadas. Coroas provisórias foram confeccionadas e cimentadas com oito marcas de cimentos temporários. Vinte e quatro horas após a cimentação, as restaurações foram tracionadas em uma máquina universal de ensaios e os dados submetidos aos testes estatísticos de ANOVA e Bonferroni. Os valores médios de resistência à tração variaram de 20,1 para o Nogenol a 67,5 para o Hydro C. Diferença estatisticamente significante (p<0.05) foi encontrada entre o cimento Hydro C e os outros grupos, com exceção do Rely X Temp e do Temp Bond, que apresentaram diferença estatisticamente significante quando comparados aos cimentos Freegenol e Nogenol. As coroas cimentadas com Hydro C foram mais retentivas do que aquelas cimentadas com os outros cimentos com exceção do Rely X Temp e do Temp Bond. As coroas menos retentivas foram aquelas cimentadas com os cimentos Nogenol e Freegenol.
Cimentos temporários; Resistência à tração; Coroa total, preparo
