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Efeito da ciclagem térmica sobre a resistência de união entre uma cerâmica infiltrada com vidro e um cimento resinoso

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ciclagem térmica sobre a resistência de adesão entre a superfície da cerâmica In-Ceram Alumina (VITA) e o cimento resinoso Panavia F (Kuraray). Foram confeccionados quatro blocos de cerâmica In-Ceram com dimensões de 5x6x6mm. Uma das faces com 6x6mm de cada bloco cerâmico, após condicionamento com o sistema Cojet (ESPE-3M) (jateamento com óxido de alumínio/jateamento com óxido de sílica/ silanização) foi cimentada com Panavia F, sob peso constante de 750g, a outro bloco idêntico de resina composta Clearfil AP-X (Kuraray). Os blocos de resina foram obtidos por meio de duplicação daqueles de cerâmica a partir de moldes com silicona de adição Express (3M). Os quatro conjuntos formados por cerâmica, cimento e resina foram seccionados em 20 corpos-de-prova com forma de palitos, de modo que a região adesiva apresentasse 1mm² de área. Dois grupos (n=10) foram constítuidos: G1- estocagem por 7 dias em água deionizada à 36 ± 2ºC; G2- 1500 ciclos entre 5ºC e 55ºC com intervalos de 30 segundos. A seguir, foi realizado o teste de microtração em máquina de ensaio universal (EMIC) com velocidade de 0,5 mm/min. Os resultados mostraram que os valores médios de tensão de ruptura (MPa) para o grupo G2: (22,815 ± 5,254) não tiveram diferenças estatisticamente significantes daqueles do grupo G1: (25,628 ± 3,353) (t= 1,427; gl = 18; p-valor = 0,171), ao nível de significância de 5%. A partir destes resultados, entendemos lícito concluir que o efeito da ciclagem térmica não produziu alterações estatisticamente significantes nos valores da resistência adesiva.

Cerâmica dental; Cimentos resinosos; Abrasão dental por ar


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