Dentes humanos extraídos são freqüentemente utilizados para propósitos educacionais ou de pesquisa. Desta forma, é necessário o armazenamento dos mesmos em soluções desinfetantes que não alterem a estrutura dental. Para tanto, sessenta espécimes foram divididos nos seguintes grupos: esmalte armazenado em formol (F1), armazenado em timol (T1), armazenado em formol e submetido à ciclagem de pH (F2) e armazenado em timol e submetido à ciclagem de pH (T2), sendo avaliados por meio de análise de microdureza longitudinal e tiveram a porcentagem de volume mineral pro micrômetro determinada. Diferenças entre os grupos foram encontradas até a profundidade de 30µm da superfície do esmalte (p<0,05), onde o grupo mais desmineralizado era T2. Foi concluído que a solução de armazenagem influenciou na reação do substrato dental a um desafio cariogênico, sugerindo que o formaldeído pode aumentar a resistência do esmalte à desmineralização promovida pelo modelo de ciclagem de pH, quando comparado à desmineralização ocorrida no esmalte armazenado em timol.
Soluções de armazenagem; Desmineralização dental; Desinfecção dental