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Efeito de diferentes métodos de profilaxia sobre o esmalte hígido e desmineralizado

Tendo em vista a importância do controle profissional da placa na prevenção da cárie, este estudo avaliou in vitro o desgaste de dois métodos de profilaxia (jato de bicarbonato de sódio-Profident e escova de Robinson com pasta de pedra pomes) sobre o esmalte bovino hígido e com lesões artificiais de cárie. Foram utilizados 60 fragmentos de esmalte (4 X 4mm), divididos em 4 grupos: GI- 15 blocos hígidos tratados com escova de Robinson e pasta de pedra pomes; GII- 15 blocos hígidos tratados com Profident; GIII- 15 blocos desmineralizados tratados com escova de Robinson e pedra pomes e GIV- 15 blocos desmineralizados tratados com Profident. Nos fragmentos dos grupos III e IV foram simuladas lesões artificiais de cárie através da imersão em solução de ácido acético 0,05M, 50% saturada com pó de esmalte bovino, a 37ºC por 16 h. Os espécimes foram submetidos aos tratamentos profiláticos durante 10 segundos. A análise do desgaste foi feita por meio de perfilometria, encontrando-se os seguintes resultados: 0,91µm-GI; 0,42µm-GII; 1,6µm-GIII e 0,94µm-GIV. Através do teste ANOVA a dois critérios e do teste de Tukey (p<0,05) detectou-se diferença significativa entre todos os grupos. Imagens de microscopia eletrônica de varredura foram utilizadas para ilustrar o padrão de desgaste, sendo observada uma maior alteração de superfície no esmalte desmineralizado (GIII; GIV), um desgaste com aspecto circular nos GI e GIII e aspecto jateado nos GII e GIV. O estudo indicou que o esmalte desmineralizado desgastou mais do que o esmalte hígido e a escova de Robinson foi responsável por um maior desgaste quando comparada ao Profident.

Profilaxia dentária; Esmalte dentário; desgaste


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