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Ressonância da fala na cirurgia ortognática em indivíduos com fissura labiopalatina

O propósito deste estudo foi verificar o impacto do avanço de maxila na ressonância de fala em sujeitos com fissura labiopalatina. A amostra do presente estudo foi composta por 42 sujeitos, entre 16 e 41 anos de idade, com fissura de palato associada ou não à de lábio submetidos ao avanço da maxila. A ressonância foi avaliada entre 3 e 12 meses após a cirurgia por análise e perceptual e graduada de ausente a severa. Observou-se que 47.5% dos sujeitos apresentaram prejuízo da ressonância após a cirurgia ortognática, com um intervalo de confiança (a 95%) de 31.5% a 63.9%. Esses resultados sugerem que a cirurgia ortognática, em sujeitos com fissura palatina, pode interferir na ressonância, causando ou aumentando o grau de hipernasalidade. Portanto, isso elucida a importância da orientação sobre os riscos e benefícios da cirurgia de avanço da maxila e acompanhamento desses pacientes.

Fissura palatina; Cirurgia ortognática; Ressonância


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