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Recessão gengival: prevalência, extensão e severidade em adultos

Recessão gengival foi relatada em 380 indivíduos adultos com mais de 20 anos de idade, pacientes em tratamento ou indivíduos que procuravam atendimento odontológico na Faculdade de Odontologia de Bauru. Durante avaliação clínica, realizada por apenas um examinador, em todos os dentes, quatro superfícies foram consideradas (mesial, vestibular, distal e lingual). Recessão gengival foi considerada presente quando mais de 1mm de raiz estivesse exposta e sua amplitude vertical foi medida em milímetros da junção cemento-esmalte a margem gengival. As recessões foram ainda classificadas segundo os parâmetros da classificação proposta por Miller, em 1985. Recessão gengival foi encontrada em pelo menos uma superfície dentária em aproximadamente 89% dos indivíduos avaliados. A prevalência, extensão e severidade desta condição clínica aumentaram com o avanço da idade. As recessões classe I foram as mais freqüentes, mas houve um aumento gradual das recessões classe III e IV à medida que indivíduos mais idosos foram avaliados. Os dentes inferiores tiveram mais superfícies com recessão do que os superiores, e os mais freqüentemente envolvidos foram os incisivos inferiores. Diante da elevada prevalência de recessão gengival em adultos, os cirurgiões-dentistas devem estar atentos à importância clínica destas alterações e ao diagnóstico de seus fatores causais.

Recessão gengival


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