A radiopacidade dos materiais tem sido valorizada como importante requisito, incrementando o diagnóstico radiográfico. O objetivo deste estudo foi avaliar, no sistema digital Digora, as densidades radiográficas de 06 materiais restauradores comparando-os aos tecidos dentais (esmalte e dentina), expressos em milímetros de alumínio (mm Al). Foram confeccionadas 05 amostras de cada material e três cortes de um molar extraído hígido (incluindo esmalte e dentina), com 2 mm de espessura, e um penetrômetro de alumínio com 09 degraus. Sobre cada placa óptica foram colocados amostras dos diferentes materiais, um corte do dente humano, o penetrômetro e a identificação, e feita a exposição utilizando um aparelho de raios X. Foram obtidas 05 medidas de densidade radiográfica de cada item avaliado (material restaurador, esmalte, dentina e degraus do penetrômetro de alumínio) em cada radiografia, e calculadas as médias destas medidas. A partir destas médias de densidade, foram calculados os valores da radiopacidade destes itens em mm de Al, em cada radiografia. Análise de variância (ANOVA) indicou diferença significante entre os valores de radiopacidade dos materiais (p<0.0001). A radiopacidade dos materiais restauradores avaliados foi em ordem decrescente: TPH, F2000, Synergy, Prisma Flow, Degufill, Luxat. Apenas o Luxat apresentou radiopacidade inferior ao esmalte e dentina. Um material não diferiu estatisticamente do esmalte (Degufill) e quatro apresentaram radiopacidade superior ao esmalte (TPH, F2000, Synergy, Prisma Flow). Portanto, faz-se necessária a avaliação de materiais restauradores disponíveis no mercado, proporcionando aos profissionais informações adicionais sobre os materiais restauradores que eles utilizarão.
Densitometria; Materiais dentários; Radiografia digital
