As proteínas são vulneráveis ao estresse oxidativo, ou seja, ao ataque das espécies de oxigênio reativo causando consequentemente, a oxidação e formação de fragmentos carbonilados, produtos avançados de oxidação proteica (AOPPs) e, outros produtos indesejados da oxidação. Resveratrol, uma fitoalexina polifenólica encontrada abundantemente nas uvas e no vinho tinto, é um dos produtos naturais extensivamente estudados, com atividades biológicas como cardio-protetor, neuro-protetor, anti-envelhecimento, e anti-cancer. A maioria dos efeitos desses estilbenos é atribuída a sua propriedade antioxidante. No estudo atual nós avaliamos o papel do resveratrol na proteção à oxidação proteica no plasma após a indução in vitro ao estresse oxidativo. O estresse oxidativo induzido foi efetuado incubando-se o plasma com peróxido de terc-butila 10-5 mol L-1, o que acarretou em um aumento significativo das proteínas carboniladas do plasma (PCO) e dos AOPPs, e na diminuição dos grupos sulfidrilas (-SH). A presença do resveratrol protegeu as proteínas da oxidação, efeito esse dependente da concentração. Com base em nossos ensaios, os efeitos mostrados pelo resveratrol corroboraram evidências de uma propriedade antioxidante forte.