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Formation of Ozone in Urban Air by Photochemical Oxidation of Hydrocarbons: Captive Air Experiments in Porto Alegre, RS

Experimentos em ar capturado foram realizados em uma área do centro da cidade em Porto Alegre, RS, onde tanto metil-tert-butil éter (MTBE) quanto etanol são utilizados como combustíveis oxigenados. Nesse tipo de experimento, o ar ambiente é introduzido em uma câmara de Teflon e exposto à luz do sol por várias horas, permitindo assim que reações fotoquímicas se processem em condições que reproduzem a realidade. Entre os parâmetros medidos em seis experimentos, os primeiros do gênero a serem realizados no Brasil, incluem-se óxidos de nitrogênio (NO e NO2), monóxido e dióxido de carbono, metano, cerca de 75 hidrocarbonetos não metânicos, formaldeído, acetaldeído, etanol, MTBE e os oxidantes fotoquímicos ozônio e nitrato de peroxiacetila (PAN). A conversão fotoquímica de NO a NO2 e a produção fotoquímica de ozônio (concentrações máximas de 156 a 348 ppb) e PAN (máximo de 13,3 a 29,5 ppb) foi observada em todos os experimentos, junto à produção fotoquímica líquida (formação menos remoção) de formaldeído e acetaldeído. Para cada experimento, foram calculadas as contribuições de cada poluente para a reação com o radical hidroxil (OH) e para a produção de ozônio. Os resultados indicam que, na média, os 10 compostos a seguir são os mais importantes com respeito à produção de ozônio (listados em ordem decrescente de importância): etileno, monóxido de carbono, acetaldeído, (m+p)-xileno, formaldeído, propeno, 1,2,4-trimetilbenzeno, tolueno, etanol e trans-2-penteno. O MTBE fornece apenas uma pequena contribuição à reação com o radical OH (#27 no ranking), e à produção de ozônio (#30 no ranking), desempenhando assim um papel menor na fotoquímica da atmosfera de Porto Alegre.


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