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Genetic and environmental influence on essential oil composition of Eugenia dysenterica

A composição dos óleos essenciais de Eugenia dysenterica de populações silvestres de Senador Canedo (SC) e Campo Alegre de Goiás (CA) e de plantas cultivadas, crescidas adjacentemente a partir de sementes dos dois sítios de amostragem, indicou a presença de dois grupos de óleos relacionados à origem das amostras. O grupo I incluiu amostras de SC, seja da população cultivada (subgrupo IA), com percentagens elevadas de α-pineno (5,9-13%), β-pineno (6,6-14%) e (Z)-β-ocimeno (0-13%), seja da silvestre (subgrupo IB), com percentagens elevadas de γ-cadineno (21-34%), limoneno (1,3-28%) e óxido de cariofileno (1,5-14%). O grupo II incluiu amostras cultivadas e silvestres de CA, com β-cariofileno (15-44%), δ-cadineno (6,4-21%) e α-copaeno (4,4-14%) como majoritários. A correlação canônica revelou que limoneno, γ-cadineno, óxido de cariofileno, Zn, Cu, Fe, Mn, temperatura e precipitação média mensal correlacionaram-se às amostras silvestres de SC, enquanto (Z)-β-ocimeno, α-copaeno, β-cariofileno, α-humuleno, δ-cadineno e P correlacionaram-se às amostras silvestres de CA e a todas as amostras cultivadas, independentemente da origem da semente. As variações nos óleos parecem ser geneticamente determinadas, em adição a uma influência ambiental sobre as amostras de SC.


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