Hoje, nada é mais importante para a sobrevivência humana do que compreender os mecanismos da natureza através de uma linguagem químico-biológica. Essa abordagem multidisciplinar é uma complexa operação, pois envolve a integração de vários níveis de organização, tais como química, morfologia e ecogeografia, expressos respectivamente pela diversificação de metabolitos, formas e ambientes. A comparação entre essas diferentes expressões da vida, apesar de sua importância incontestável, ainda permanece um árduo tópico de pesquisa. Aplicação dessa abordagem unificada poderia revigorar o estudo de um assunto antigo e controvertido, a bioatividade vegetal. Enfrentar o maior desafio desse propósito: confrontar o conhecimento tradicional com uma metodologia científica, requer a determinação de tendências entre usos de espécies de angiospermas, independentemente de empirismos e regionalismos. Assim, incorporação de novos códigos, expressando funções biológicas, na linguagem químico-biológica é possível somente através de conceitos e padrões evolutivos.