Resumo
A pandemia do coronavírus (Sars-CoV-2) trouxe a necessidade do isolamento social para a diminuição de sua propagação. Pacientes renais crônicos em terapia renal substitutiva são especialmente suscetíveis a desenvolverem a forma mais grave da covid-19, e, ao mesmo tempo, necessitam de acompanhamento médico e multidisciplinar regular com consultas periódicas. Em caráter emergencial, órgãos regulatórios profissionais brasileiros passaram a autorizar o atendimento da equipe de saúde por meio da teleconsulta, o que tornou possível a migração das consultas presenciais para consultas a distância nos serviços de saúde em todo o país, quando necessário. O principal objetivo deste artigo foi descrever o processo de desenvolvimento e implementação da teleorientação para acompanhamento de pacientes transplantados renais e em diálise peritoneal de um serviço de Joinville, SC, durante a pandemia de covid-19.
Descritores:
Terapia de Substituição Renal; Teleorientação; Consulta Remota; Infecções por Coronavirus; Diálise Peritoneal; Transplante de Rim
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Legenda: Disponibilização de ramais IPs (sistema de telefonia digital que utiliza o protocolo de internet) específicos para o atendimento com todos os recursos de gravação integral das ligações por meio de central telefônica digital (PABX Digital). Para profissionais que estavam realizando o trabalho de forma remota, foram configurados ramais diretamente no computador pessoal, utilizando um aplicativo multimídia softphone. Para que esse profissional pudesse acessar o recurso de telefonia IP, foi configurada uma rede virtual privada de conexão ao Servidor PABX digital, chamada VPN ou “Rede Virtual Privada”. O acesso ao Sistema Clínico Hospitalar (Tasy) também foi feito por conexão VPN para os profissionais que estavam trabalhando de forma remota. No Sistema Clínico Hospitalar, foram criadas classificações nas agendas para identificar os atendimentos via telefone.

