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Métodos fenotípicos para determinação da resistência à meticilina em Staphylococcus spp. de profissionais de saúde

INTRODUÇÃO: Staphylococcus spp. é um importante patógeno associado aos cuidados em saúde, e a identificação de isolados resistentes à meticilina em amostras de colonização pode fornecer dados para auxiliar no sucesso da terapia antimicrobiana. OBJETIVOS: Determinar a ocorrência de colonização por Staphylococcus spp. resistentes à meticilina (MRS) por meio da detecção do gene mecA e avaliar diferentes métodos fenotípicos para a detecção presuntiva da resistência à meticilina em amostras da cavidade nasal anterior e das mãos de profissionais de saúde de um hospital universitário no Estado de Pernambuco, Brasil. MÉTODOS: Foram selecionados 28 isolados de Staphylococcus spp. que mostraram perfil intermediário ou resistente à oxacilina, detectado pela técnica de Kirby Bauer. Os métodos utilizados foram o teste de disco difusão de cefoxitina, concentração inibitória mínima pelo E-test de oxacilina, screening para avaliação da resistência à oxacilina e reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção do gene mecA. RESULTADOS: Dos métodos fenotípicos utilizados, apenas o E-test de oxacilina não mostrou diferença estatística significante em relação à PCR para a detecção do gene mecA, considerado o método padrão-ouro. CONCLUSÃO: O E-test de oxacilina foi o melhor método fenotípico utilizado. É necessário detectar corretamente o MRS em indivíduos saudáveis, pois eles podem atuar como portadores, sendo uma fonte potencial de microrganismos envolvidos em infecções hospitalares.

meticilina; profissionais de saúde; resistência; S. aureus; S. epidermidis; Staphylococcus spp


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