Os estudos neuropatológicos são fundamentais para novas descobertas sobre a fisiopatologia e o tratamento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson. O modo como o encéfalo pós-morte é processado influencia diretamente na adequada integridade e na detecção de biomoléculas por diferentes técnicas histológicas e de biologia molecular. Nesta revisão, abordaremos tópicos sobre a influência de determinados fatores externos sobre a preservação do encéfalo para estudos histológicos (histoquímica e imuno-histoquímica), como as condições anteriores e posteriores ao óbito, e o método escolhido de conservação do tecido nervoso. Por meio de um exemplo específico, propomos um rigoroso registro das diversas condições envolvidas no processo de preservação do tecido nervoso e sua correlação com variáveis que avaliam a qualidade da amostra histológica, como marcadores da preservação do material biológico para estudos posteriores..
tecido encefálico pós-morte humano; banco de encéfalo; neuropatologia; estado agônico; fixação; congelamento
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