RESUMO
Objetivo:
Verificar a associação entre o nível sérico do antígeno prostático específico (PSA) e a presença de fatores de risco para doenças da próstata em pacientes adultos com infecções urogenitais.
Materiais e métodos:
Estudo analítico transversal do PSA em 60 pacientes com idades entre 40 e 65 anos, de janeiro a dezembro de 2013. A quantificação do PSA foi realizada em soro por quimioluminescência em fase sólida em dois ciclos de marcadores: 1. anticorpo monoclonal de rato (mAb); e 2. anticorpo policlonal de cabra (pAbs). Depois de cada ciclo, o antígeno livre foi retirado. As leituras foram feitas no equipamento automatizado INMULITE ONE Siemmens®. Do PSA foram usados 0-2,5 ng/ml para calcular a taxa de distribuição do antígeno, e sua análise estatística bivariada foi apresentada em oposição a exames anteriores e a fatores de risco endógenos e relativos ao ambiente.
Resultados:
Prevaleceram os pacientes entre 50 e 60 anos de idade, com histórico familiar de casos de infecções urogenitais e sexualmente transmissíveis, hábitos tóxicos e exposição a riscos ocupacionais. Sessenta e dois por cento dos pacientes apresentaram níveis adequados de PSA; os demais, níveis levemente elevados e muito elevados. Na análise estatística, uma associação significativa (p < 0,001) de PSA foi descoberta em oposição a exames anteriores. Uma associação significativa (p = 0,001) de PSA também foi descoberta em oposição a idade, histórico familiar, histórico patológico pessoal, hábitos tóxicos e risco à exposição.
Conclusão:
A alta taxa de associação encontrada entre PSA em oposição à idade e a outros fatores de risco poderia ser usada como valor preditivo para câncer de próstata (Pca) ou outras doenças prostéticas.
Unitermos:
antígeno prostático específico; fatores de risco; neoplasia prostática