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Hemangioendotelioma epitelióide de pleura

Relata-se o caso de um paciente exposto profissionalmente a asbesto por dez anos e portador de um tumor pleural muito raro, o hemangioendotelioma epitelióde. O paciente apresentava derrame pleural serohemorrágico, sem evidência de células neoplásicas e com predomínio de linfócitos. A biópsia pleural por agulha revelou processo inflamatório crônico inespecífico, com áreas de tecido mixóide. A videotoracoscopia mostrou nódulos difusos nas pleuras parietal e visceral. A biópsia revelou neoplasia mesenquimal e eram semelhantes às áreas focais observadas na primeira biópsia. O estudo imunohistoquímico demonstrou a presença dos marcadores vasculares CD31, CD34 e Fator VIII, caracterizando a origem vascular do tumor. O paciente foi tratado com cisplatina e ectoposide, tendo o óbito ocorrido três meses após o diagnóstico.

Hemangioendotelioma Epitelióide; Neoplasias Pleurais; Asbesto; Derrame Pleural; Mesotelioma


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