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Preditores da síndrome de Burnout em técnicos de enfermagem de unidade de terapia intensiva durante a pandemia da COVID-19

Predictors of Burnout syndrome in nursing technicians in an intensive care unit during the COVID-19 pandemic

RESUMO

Objetivo:

Avaliar a prevalência e a existência de fatores preditores da síndrome de Burnout em técnicos de enfermagem que atuam em unidade de terapia intensiva (UTI) durante a pandemia da COVID-19.

Métodos:

Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal e abordagem quantitativa com 94 técnicos de enfermagem de terapia intensiva. Os instrumentos utilizados foram: um formulário de coleta de dados sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais e o Maslach Burnout Inventory (MBI) em sua versão Human Services Survey (HSS). A associação entre as variáveis estudadas e a prevalência da síndrome de Burnout foi verificada por análise bivariada seguida de regressão de Poisson hierarquizada, com variância robusta.

Resultados:

Observou-se uma prevalência da síndrome em 25,5% da amostra analisada. As variáveis que, após análise múltipla, se mostraram como preditores associados a maior prevalência de síndrome de Burnout foram: idade > 36 anos, realizar hora extra, considerar a carga horária de trabalho rígida e ser etilista.

Conclusão:

Conclui-se que a prevalência da síndrome de Burnout em técnicos de enfermagem que atuam em UTIs e que estão na linha de frente na pandemia da COVID-19 foi alta e fatores sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais se mostraram como preditores da síndrome.

PALAVRAS-CHAVE
Técnicos de enfermagem; unidades de terapia intensiva; COVID-19; esgotamento profissional

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