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Triagem positiva para transtorno depressivo maior em gestantes de alto risco

RESUMO

Objetivo:

Estimar a frequência de rastreio positivo de transtorno depressivo maior e fatores associados em gestantes de alto risco em uma maternidade de referência do Sistema Único de Saúde.

Métodos:

Estudo transversal envolvendo 184 gestantes de alto risco da Maternidade do Hospital Regional de São José, SC, Brasil. A variável dependente foi o rastreio de transtorno depressivo maior por meio da aplicação da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo. Foram coletadas ainda variáveis sociodemográficas e relacionadas à gestação. Os dados foram analisados por meio da regressão de Poisson com estimador robusto, incluindo todas as variáveis que apresentaram valor de p < 0,20 na análise bivariada. Consideraram-se diferenças estatisticamente significativas quando p ≤ 0,05.

Resultados:

A frequência de rastreio positivo para transtorno depressivo foi de 37,5%. Cor da pele não branca, renda mensal inferior a USD 572,56 e idade materna inferior a 18 anos ou superior ou igual a 35 anos foram estatística e independentemente associadas ao rastreamento positivo para transtorno depressivo maior em gestantes de alto risco.

Conclusão:

A frequência de rastreio positivo de transtorno depressivo maior em gestantes de alto risco estudadas foi de 37,5%. A frequência mostrou-se estatisticamente associada com cor de pele, renda familiar e extremos de idade materna.

PALAVRAS-CHAVE
Transtorno depressivo maior; gravidez de alto risco; cuidado pré-natal

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