Resumo
Introdução
O uso de bloqueio anestésico regional aumentou ao mesmo tempo em que diminuiu o uso do anestésico espinhal nesse campo específico da atividade cirúrgica. Na última década, a cirurgia ambulatorial e o anestésico local apresentaram um tempo cirúrgico menor, menos complicações associadas ao próprio anestésico e redução da permanência hospitalar.
Objetivo
Apresentar os resultados obtidos com o uso de anestésico local e analgésico na resolução da patologia anorretal benigna.
Métodos
Estudo prospectivo, longitudinal, realizado no período de janeiro a dezembro de 2017. Com o uso de uma escala visual analógica, os pacientes foram classificados para determinar a tolerância à dor durante o procedimento, 24 horas após a cirurgia e no quinto dia de pós-operatório.
Resultados
No total, 253 procedimentos foram realizados com 116 analgesias locais; 116 pacientes eram do sexo masculino (4586%) e 137 do sexo feminino (54%). A técnica de Milligan-Morgan para hemorroidectomia com ligadura e a fistulotomia foram os procedimentos realizados com mais frequência (32% cada), seguidos de biópsia (16%), esfincterotomia lateral esquerda (13%) e apêndice cutâneo (12%). As mulheres apresentaram melhor tolerância à dor que os homens (92 vs. 81), e 68% apresentaram boa tolerância durante o procedimento.
Conclusões
De todos os pacientes, 68% apresentaram boa tolerância à dor com o uso de bloqueio anestésico por via retal; as mulheres manifestaram melhor tolerância à dor que os homens. Na patologia anorretal não complicada, o bloqueio local mostrou ser seguro e reprodutível para o tratamento da patologia anorretal benigna no Instituto Guatemalteco de Seguridade Social.
Palavras-chave:
Analgesia; Bloqueio local; Patologia anorretal; Guatemala; Seguro Social