Resumo
A pandemia de SARS-Cov-2 e suas imediatas consequências para a saúde coletiva causaram enormes restrições ao atendimento médico-hospitalar normal. A despeito disso, os riscos de morbimortalidade relacionados a outras doenças e agravos à saúde são incessantes. E é razoável de presumi-los como aumentados pela falta de atendimento regular no período restrições mais severas decorrentes das medidas sanitárias contra a epidemia. A retomada do atendimento é necessária, ainda que o vírus permaneça uma ameaça. Portanto, é crítico que esta seja feita de forma estruturada e segura, sob pena de causar mal adicional aos nossos pacientes e a nós mesmos. O presente artigo se propõe a servir como guia para a retomada e manutenção dos atendimentos eletivos ambulatorial, cirúrgico e endoscópico baixo, auxiliando o coloproctologista a identificar os riscos, avaliar a suas dimensões e implementar medidas de controle de forma pragmática e eficaz.