A neoplasia colorretal é uma das formas mais comuns de câncer nos países desenvolvidos e sua incidência tem crescido de maneira contínua. As tentativas de avaliação prognóstica usadas atualmente apresentam a grave limitação de se restringirem à observação da morfologia tumoral, como o estadiamento TNM. A quantificação do DNA livre no sangue periférico busca encontrar uma forma de relacioná-lo com o estado clínico dos portadores de câncer. OBJETIVO: Avaliar o prognóstico dos pacientes portadores do câncer colorretal por meio da quantificação de fragmentos de ALU247 no sangue periférico e do estadiamento TNM. MÉTODOS: Foram avaliados 79 pacientes nos Grupos Operados, Não Operados e Controle quanto à dosagem de fragmento de ALU247 e sua correlação com os estádios dos tumores. RESULTADOS: A quantidade de fragmentos ALU247 revelou resultados bastante distintos quando os diferentes grupos foram comparados. A média da quantificação nos Não Operados foi de 14,62 pg, de 0,48 pg no Grupo Controle e 0,93 pg no Grupo Operados. Os valores séricos do ALU247 encontraram-se mais elevados nas classes morfofuncionais mais avançadas do estadiamento TNM. CONCLUSÕES: Sugere-se uma relação entre o avanço do estádio TNM e a dosagem elevada do DNA livre no sangue periférico com pior prognóstico.
neoplasias colorretais; estadiamento de neoplasias; ALU247; prognóstico