RESUMO
INTRODUÇÃO:
A integralidade é considerada um princípio doutrinário constitucional e essencial do SUS, e é apreciada como um grande desafio no âmbito da saúde no Brasil. Isto implica práticas voltadas para a qualidade de vida das pessoas oncológicas estomizadas.
OBJETIVO:
Analisar a qualidade de vida de pessoas oncológicas estomizadas da Secretária de Saúde do Distrito Federal, Brasil, sob a perspectiva da integralidade do Sistema Único de Saúde do Brasil.
MÉTODOS:
Estudo transversal, exploratório-descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa à luz da análise de conteúdo. A amostra foi constituída por conveniência, com inclusão de 120 pacientes cadastrados no Programa de Estomizados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Brasil. O estudo utilizou os questionários sóciodemográfico, clínico, e o WHOQOL-bref e uma entrevista individual. Os dados foram analisados pelos programas Microsoft(r) Office Excel 2010 e SPSS 20.0. A significância estatística aceita foi de 5%.
RESULTADOS:
Os Domínios Físico, Relações Sociais e Meio Ambiente estão correlacionados com o escore médio, com significância estatística (p < 0,0001), e a análise de conteúdo resultou em três categorias: Complicações com a estomia, Autocuidado e Assistência integral à saúde.
CONCLUSÃO:
Fica evidenciada a necessidade de se perceber a integralidade como princípio em vários níveis de discussões e de prática do cuidado em saúde para pessoas oncológicas estomizadas.
Palavras-chave:
Qualidade de vida; Ostomia; Neoplasias colorretais; Integralidade de saúde; Sistema Único de Saúde