RESUMO:
Sementes recalcitrantes de espécies de Eugenia apresentam capacidade de regeneração da germinação quando o eixo embrionário é perdido. Mesmo com elevadas reservas energéticas, a germinação simultânea não é comum, indicando processos de autocontrole da germinação nessas sementes. Considerando que sementes de Eugenia podem se regenerar após a eliminação de plântulas, este estudo objetivou verificar a extensão temporal do autocontrole da germinação, desde a germinação até diferentes estádios de desenvolvimento das plântulas. Plântulas de Eugenia brasiliensis Lam. cultivadas em ambiente com ou sem luz contínua tiveram raízes e partes aéreas removidas quando a parte aérea atingiu ≤ 5 cm; 6,0 ± 1,0 cm; 8,0 ± 1,0 cm; 12,0 ± 1,0 cm e ≥ 13,5 cm e foram semeadas novamente em substrato umedecido com água para nova germinação. A regeneração após o desenvolvimento das plântulas demonstrou que a capacidade regenerativa das sementes favorece plântulas que atingiram até 12 cm para aquelas cultivadas no escuro e 8 cm para aquelas cultivadas na luz. Portanto, é possível afirmar que as sementes de E. brasiliensis são capazes de permanecer no solo por longos períodos em condições de produzir novas plantas, mesmo que as condições ambientais sejam desfavoráveis após as primeiras germinações dessas sementes.
Termos de indexação:
estratégia de propagação; sementes recalcitrantes; autocontrole da germinação
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