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Viabilidade de embriões de Inga vera Willd. subsp. affinis (DC.) T. D. Penn. em função do estádio de maturação, da incidência de fungos, do tratamento químico e do armazenamento

As principais estratégias para a conservação de sementes de Inga vera durante o armazenamento consistem na desidratação parcial e no uso de baixas temperaturas. Contudo, tais condições ainda podem conduzir à deterioração, tanto pela atividade do seu próprio metabolismo, como pelo desenvolvimento de micro-organismos favorecidos pela umidade. Neste trabalho objetivou-se analisar o grau de interferência dos fungos na conservação de embriões de I. vera com diferentes níveis de hidratação e de maturidade, bem como a eficiência do carboxin + thiram (300 mL/ 100 kg de embriões) no controle desses fungos. Para tanto, embriões foram colhidos em duas fases (imaturos e maduros) e submetidos a dois níveis de secagem. De cada fase e nível de secagem, uma amostra foi tratada com carboxin + thiram. Embriões de todos os tratamentos foram armazenados sob 7 e 25 ºC por até 65 dias. Constatou-se que embriões maduros, sem secagem e armazenados a 7 ºC por 65 dias apresentaram maior potencial fisiológico em relação aos imaturos. O tratamento com carboxin + thiram causa fitotoxicidade nos embriões submetidos à secagem. Foi constatada a presença de fungos considerados como de "campo" durante o armazenamento, simultaneamente à deterioração dos embriões, diferindo do padrão clássico definido com base em sementes ortodoxas.

patógeno; tratamento de sementes; sementes recalcitrantes; armazenamento


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