Resumo
Dentre as várias técnicas para abrandar as causas perniciosas provenientes dos cruzamentos no trânsito estão as rotatórias, dispositivos viários de melhor eficiência e menor custo, que têm como finalidade simplificar a interseção, para que o tráfego que se ali interage tenha um desenrolar seguro. Embora venha sendo muito utilizada no trânsito urbano brasileiro, as rotatórias priorizam o veículo motorizado devido à falta de infraestrutura, seja por opção ou carência de conhecimento técnico, para que principalmente o pedestre tenha igual segurança. Para aferir quais são os indicadores que levam a esta situação nos dispositivos, foram utilizados cinco rotatórias em São José do Rio Preto e cinco em São Carlos e proposto um confronto de conceitos técnicos entre especialistas, através do método AHP, literatura especializada e realidade constatada in loco, para verificar possíveis similaridades e diferenças existentes entre definições, conceitos e opções. Chegou-se à conclusão que a literatura e os especialistas no assunto defendem os pedestres como prioridade de projeto, implantação, infraestrutura e manutenção, entretanto os dispositivos não estão aptos a segurança dos mesmos.
Palavras-chave:
Rotatórias; Pedestres; Engenharia de Tráfego; Geometria de Vias; Vias Urbanas