A fim de avaliarem-se as condições atuais de conforto térmico oferecido em três aeroportos de relevância no cenário econômico brasileiro, foram coletadas informações sobre temperatura e umidade relativa do ar, características climáticas regionais e tipologias construtivas dos termais de passageiros. A demanda por transporte aéreo no Brasil cresceu consideravelmente na última década, levando estes aeroportos aos limites de sua capacidade operacional. O desconforto térmico dos usuários destes terminais pode ser o gatilho para despertar sua percepção dos níveis de qualidade, especialmente em situações onde os componentes estão à cima de sua capacidade. Logo, para atingirem-se as situações de conforto térmico adequado neste novo cenário, uma carga maior de trabalho é exigida dos sistemas de ar condicionado, que eleva o consumo e os custos com energia elétrica. As medidas e informações coletadas forneceram subsídio para a construção de cartas psicrométricas, que mostram temperaturas abaixo dos padrões internacionais para o conforto térmico humano. Os resultados mostraram que os melhores níveis de conforto alcançados foram em locais com ventilação natural. Isto sugere a relevância em considerarem-se o uso de sistemas combinados de climatização do ar, para futuras expansões ou novas construções.
conforto térmico; nível de serviço em aeroportos; circulação de ar natural e artificial; consumo de energia