Resumo
O canal arterial é uma estrutura fetal que se fecha espontaneamente em 90% dos recém-nascidos. A permeabilidade por mais de 3 meses é considerada uma cardiopatia congênita que, se não tratada, pode evoluir para complicações cardíacas graves. Este trabalho relata um tratamento alternativo com endoprótese aórtica. Trata-se de um homem, 49 anos, que apresentou dispneia aos moderados esforços, associada com um sopro cardíaco. Foi diagnosticado com canal arterial persistente (PCA) já com complicações cardíacas. Tentou-se manejo clínico sem sucesso, sendo indicado tratamento cirúrgico. Optou-se pelo tratamento endovascular com uma endoprótese torácica, o qual foi realizado com sucesso. O fechamento percutâneo é o método preferido em pacientes adultos. A intervenção endovascular com o uso da endoprótese é uma possibilidade segura e eficaz, além de ser aplicável independentemente da anatomia do PCA. Este caso, além de demonstrar a história natural desta patologia, apresenta uma alternativa segura e eficaz empregada no seu manejo.
Palavras-chave:
canal arterial persistente; procedimentos endovasculares; procedimentos cirúrgicos vasculares