jvb
Jornal Vascular Brasileiro
J. vasc. bras.
1677-5449
1677-7301
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
Porto Alegre, RS, Brazil
The authors report two cases of sclerotherapy for telangiectasias, which complicated with deep venous thrombosis. The first case was confirmed by phlebography and the second one by duplex scan. One patient, 8 years later, had a spontaneous lesser saphenous vein thrombophlebitis, which resulted in positive thrombophilia investigation for factor V Leiden. The other patient had negative investigation for thrombophilia. There are very few reports on thromboembolism after sclerotherapy in the literature. This study aims to warn against this possibility, valuing the complaints of pain and swollen leg after the sclerotherapy. In case of clinical suspicion, a duplex scan should be performed.
RELATO DE CASO
Trombose venosa profunda como complicação da escleroterapia química no tratamento de telangiectasias dos membros inferiores
Deep venous thrombosis as complication of chemical sclerotherapy in the treatment of leg telangiectasias
Adilson Ferraz PaschôaI; Luciana HayashidaII; Marcelo Kurz SiqueiraII; Bonno van BellenIII
IMestrando pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Cirurgião vascular, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia, Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, SP
IIPós-graduando(a) do Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia, Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, SP
IIILivre-docente. Cirurgião vascular e chefe do Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia, Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, SP
Correspondência
RESUMO
Os autores relatam dois casos de escleroterapia de telangiectasias, as quais complicaram com trombose venosa profunda. O primeiro caso foi confirmado por flebografia, e o segundo, por duplex scan. Um paciente, 8 anos após, apresentou uma tromboflebite espontânea de veia safena parva, que resultou em pesquisa de trombofilia positiva para o Fator V Leiden. A outra paciente teve pesquisa de trombofilia negativa. Os relatos de tromboembolismo relacionado à escleroterapia são escassos na literatura. O objetivo do trabalho é alertar para essa possibilidade, valorizando as queixas de dor e edema após a escleroterapia. Havendo suspeita clínica, o duplex scan deve ser realizado.
Palavras-chave: trombose de veias profundas, escleroterapia, complicações.
ABSTRACT
The authors report two cases of sclerotherapy for telangiectasias, which complicated with deep venous thrombosis. The first case was confirmed by phlebography and the second one by duplex scan. One patient, 8 years later, had a spontaneous lesser saphenous vein thrombophlebitis, which resulted in positive thrombophilia investigation for factor V Leiden. The other patient had negative investigation for thrombophilia. There are very few reports on thromboembolism after sclerotherapy in the literature. This study aims to warn against this possibility, valuing the complaints of pain and swollen leg after the sclerotherapy. In case of clinical suspicion, a duplex scan should be performed.
Key words: deep venous thrombosis, sclerotherapy, complications.
A prática da escleroterapia química para o tratamento das varizes dos membros inferiores remonta à metade do século XIX, com a utilização de álcool absoluto, aparentemente trazendo bons resultados, mas com alto índice de complicações e mortalidade por sepse e fenômenos embólicos1. Beniamino Schiassi, cirurgião de Bologna, descreveu, em 1908, a injeção de uma solução de iodo em uma veia previamente dissecada como tratamento complementar à cirurgia. No entanto, em razão de sua natureza, tal solução possuía efeitos imprevisíveis. As tentativas do químico Paul Ehrlich de encontrar um composto químico apropriado levaram o professor Sicard a introduzir o primeiro "esclerosante seguro", o salicilato de sódio, em 1911. Ao longo do século XX, a utilização da escleroterapia ganhou vários adeptos e teve períodos alternados de menor ou maior aplicação2.
A despeito da evolução tecnológica que abriu espaço para outras modalidades, como a laserterapia, a escleroterapia química ou convencional mantém o seu lugar de opção preferencial devido aos melhores resultados terapêuticos e menor custo de aplicação.
Não obstante o reconhecido emprego da escleroterapia para o tratamento das varizes tronculares e colaterais, associada ou não à cirurgia convencional, dentro das classes II e superiores da classificação CEAP3, a experiência brasileira é muito diferente. O Brasil é um país tropical, com áreas geográficas ensolaradas até 300 dias por ano. Essa característica climática, associada a aspectos comportamentais, gera uma preocupação estética altamente valorizada. Portanto, desenvolvemos enorme experiência no tratamento escleroterápico de telangiectasia e veias reticulares, incluídas dentro da categoria CEAP I.
A escleroterapia, como qualquer modalidade terapêutica invasiva, apresenta um potencial para reações adversas e complicações. Acredita-se que as taxas de complicação para esse procedimento sejam baixas, sendo a hiperpigmentação e a úlcera de pele as mais temidas, já que implicam em mau resultado estético4,5. A associação da escleroterapia com a ocorrência de tromboembolismo venoso tem citações escassas na literatura6-8. Livros-texto também citam essa possibilidade, mas a falta de reprodução de citações bibliográficas sugere que as informações sejam fruto de experiência pessoal dos autores. O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de dois casos de tromboembolismo venoso que se manifestaram após sessão de escleroterapia química com solução hipertônica de glicose a 75%.
Relato dos casos
Caso 1 R.F.B., 34 anos, portadora de telangiectasias classe CEAP I, em 1994 foi submetida, por opção estética, a escleroterapia com solução hipertônica de glicose a 75%. Uma sessão de escleroterapia química em nosso serviço consiste em 15 a 20 injeções com consumo de 3 a 5 ml de substância esclerosante. Após 5 dias, iniciou-se quadro de dor e edema de panturrilha esquerda, com dificuldade para apoiar o pé no chão. Submetida a flebografia ascendente, detectou-se trombose venosa acometendo parcialmente a veia poplítea esquerda distal. A paciente foi tratada com heparina não-fracionada por 7 dias e administração concomitante de varfarina sódica. A anticoagulação oral foi mantida por 6 meses, controlando-se o tempo de protrombina dentro da faixa de INR entre 2 e 3. A paciente foi desaconselhada a continuar o uso de pílula anticoncepcional, que fazia por 6 anos seguidos.
Após 8 anos, a paciente retornou com queixa de dor em região posterior da perna direita. Tinha realizado viagem aérea de 6 horas de duração 2 dias antes do aparecimento da dor. No exame clínico, havia dor à palpação da panturrilha e cordão indurado na região posterior da perna. A impressão clínica de tromboflebite superficial de veia safena parva foi confirmada pelo duplex scan. A paciente foi tratada com heparina de baixo peso molecular em dose terapêutica subcutânea (enoxaparina sódica 1 mg/kg de 12/12h) por período de 7 dias, associada à compressão elástica e medicação antiinflamatória. Optou-se por não administrar a profilaxia secundária, considerando-se que havia fator de risco bem definido relacionado à ocorrência da trombose. Houve resolução completa do processo inflamatório em 3 semanas.
Diante do episódio recorrente, a paciente foi submetida a pesquisa de trombofilia (proteína C, proteína S, antitrombina, fator V Leiden, mutação do gen da protrombina, homocisteína, anticorpos antifosfolípides), a qual acusou a presença do Fator V Leiden em heterozigoze.
Caso 2 R.A.G., 23 anos, portadora de telangiectasias em ambos os membros inferiores. Fazia uso de pílula anticoncepcional há 6 meses para controle de disfunção hormonal. Por opção estética, iniciou-se tratamento de escleroterapia com solução hipertônica de glicose a 75%, com intervalo quinzenal entre as sessões. As sessões foram conduzidas da mesma forma descrita no relato anterior.
Um dia após a terceira sessão, queixou-se de dor e inchaço em região póstero-lateral da perna esquerda e dificuldade para deambulação. No exame clínico, havia edema moderado e dor intensa à palpação local. O duplex scan confirmou trombose de veias fibulares até a confluência com a veia poplítea. A paciente, após assinar o termo de consentimento informado, foi randomizada para integrar um estudo de esquema terapêutico com droga inibidora indireta da trombina. A pesquisa de trombofilia mostrou-se negativa.
Discussão
As informações sobre a ocorrência do tromboembolismo venoso associado à escleroterapia de telangiectasias e veias reticulares da classe CEAP I são escassas na literatura. Relatos de meados do século passado indicavam baixíssima incidência de tromboembolismo9,10, embora fossem referentes à escleroterapia associada à compressão elástica para o tratamento de veias varicosas. Todavia, a maioria dessas informações era obtida a partir da impressão clínica e, portanto, imprecisas, se considerarmos a natureza silenciosa de boa parte dos fenômenos tromboembólicos.
O diagnóstico clínico da trombose venosa profunda subestima a real ocorrência em, pelo menos, 50% dos casos, se comparado com a técnica do fibrinogênio marcado, a flebografia e, modernamente, ao duplex scan11.
Williams & Wilson12 estudaram, com pletismografia de impedância e Doppler ultra-som, 67 membros em 50 pacientes submetidos a escleroterapia com compressão associada, pela técnica de Fegan. As avaliações feitas 1 e 2 semanas após o procedimento não revelaram qualquer alteração sugestiva da ocorrência de trombose pelos métodos utilizados. Todavia, os autores reconheciam que ambos os exames realizados não se comparavam à flebografia. Esse trabalho representa uma época anterior ao uso sistemático do duplex scan.
Böhler-Sommeregger et al.13 investigaram 15 pacientes com flebografia ascendente associada à injeção concomitante de solução radiopaca diretamente nas telangiectasias. Observaram, em dois pacientes, a passagem do meio de contraste para as veias femorais. Concluíram que determinadas condições anatômicas poderiam aumentar o risco de trombose venosa iatrogênica. Considerando a natureza multifatorial do tromboembolismo venoso14, tais condições anatômicas deveriam somar-se a outros fatores de ordem genética ou ambiental para compor um quadro favorável à instalação da "Tríade de Virchow".
No primeiro caso relatado, a evolução do conhecimento acumulado nos últimos 10 anos do estudo da trombofilia culminou com o diagnóstico do Fator V Leiden15. Essa mutação acomete 2% da população geral brasileira e de 6 a 20% dos doentes portadores de tromboembolismo venoso em nosso meio16,17.
Na ocasião em que essa doente desenvolveu o quadro de trombose venosa, fazia uso de medicação anticoncepcional, a qual foi abandonada após o diagnóstico. No diagnóstico do primeiro evento trombótico, foi utilizada a flebografia ascendente, pois nessa época não havia disponibilidade do duplex scan em nosso serviço. Nesse caso, a escleroterapia deve ter desempenhado o papel de risco temporal, o qual, na história futura da mesma paciente, foi substituído por uma viagem aérea prolongada. Outro fato a considerar é a importância da idade para a redução do limiar trombótico, uma vez que o aumento da idade é reconhecido como fator de risco independente para trombose venosa18.
No segundo caso descrito, já contando com a experiência do primeiro e considerando que se tratava de uma paciente jovem em uso de estrógeno para a regulação menstrual, optou-se pela pesquisa de trombofilia. O estudo não revelou qualquer alteração genética ou adquirida.
A investigação indiscriminada de fatores trombofílicos em clientes candidatas ao tratamento de escleroterapia não é justificável. Outras iniciativas similares, como as pesquisas de trombofilia em pacientes que vão iniciar a anticoncepção hormonal, não se mostraram eficientes, considerando o grande contingente de exames negativos necessários para se evitar a trombose venosa proximal ou a embolia pulmonar fatal19,20. Todavia, a anamnese detalhada pode revelar pontos importantes, principalmente na história pregressa e familiar, que possam motivar a investigação laboratorial em casos selecionados.
Ressaltamos que a prática da escleroterapia, mesmo direcionada para pequenas telangiectasias com menos de 1 mm de diâmetro, pode gerar complicações importantes. Possivelmente, se levarmos em conta a quantidade de pacientes tratados, o número absoluto de doentes que desenvolvem o tromboembolismo venoso seja considerável, e parte deles não diagnosticados, seja por falta de quadro clínico evidente, de recursos técnicos para confirmação diagnóstica ou de interesse em compreender a queixa do paciente, muitas vezes atenuada pela prática da automedicação, como complicação da escleroterapia.
O objetivo deste relato foi chamar a atenção para a comunidade de cirurgiões vasculares, muitos com grande experiência no campo da escleroterapia estética, a estarem atentos para a possibilidade do tromboembolismo venoso e não negligenciarem as queixas dos pacientes, principalmente nos primeiros dias que seguem ao tratamento. Havendo dúvida diagnóstica, o duplex scan deverá ser sempre realizado.
Correspondência
Adilson Ferraz Paschôa
Rua Manuel Jacinto, 932/34 Bloco 11
CEP 05624-001 São Paulo, SP
E-mail:
adilsonpaschoa@uol.com.br
Artigo submetido em 22.08.05, aceito em 28.09.05.
1. Schneider W. Contribution to the history of the sclerosing treatment of varices and to its anatomo-pathologic study. Bull Soc Fr Phlebol. 1965;18:117-30.
Contribution to the history of the sclerosing treatment of varices and to its anatomo-pathologic study
Bull Soc Fr Phlebol
1965
117
30
18
Schneider
W
2. Goldman MP. Historical aspects of treatment. In: Goldman MP, editor. Treatment of varicose and teleangiectatic leg veins. Mosby; 1995. p. 1-10.
Treatment of varicose and teleangiectatic leg veins
1995
1
10
Goldman
MP
Goldman
MP
3. Porter JM, Moneta GL and an International Consensus Committee on Chronic Venous Disease. Reporting standards in venous disease: an update. J Vasc Surg. 1995;21:635-45.
Reporting standards in venous disease: an update
J Vasc Surg
1995
635
45
21
Porter
JM
Moneta
GL
4. Goldman MP, Bennett RG. Treatment of telangiectasia: a review. J Am Acad Dermatol. 1987;17:167-82.
Treatment of telangiectasia: a review
J Am Acad Dermatol
1987
167
82
17
Goldman
MP
Bennett
RG
5. Weiss RA, Weiss MA, Goldman MP. Physicians' negative perception of sclerotherapy for venous disorders: review of a 7-year experience with modern sclerotherapy. South Med J. 1992;85:1101-6.
Physicians' negative perception of sclerotherapy for venous disorders: review of a 7-year experience with modern sclerotherapy
South Med J
1992
1101
6
85
Weiss
RA
Weiss
MA
Goldman
MP
6. Smith FL, Johnson MA. Incidence of pulmonary embolism after venous sclerosing therapy. Minn Med J. 1948;31:270.
Incidence of pulmonary embolism after venous sclerosing therapy
Minn Med J
1948
270
31
Smith
FL
Johnson
MA
7. Guex, JJ. Thrombotic complications of varicose veins: a literature review of the role of superficial venous thrombosis. Dermatol Surg. 1996;22:378-82.
Thrombotic complications of varicose veins: a literature review of the role of superficial venous thrombosis
Dermatol Surg
1996
378
82
22
Guex
JJ
8. Yamaki T, Nozaki M, Sasaki K. Acute massive pulmonary embolism following high ligation combined with compression sclerotherapy for varicose veins. Dermatol Surg. 1999;25: 321-5.
Acute massive pulmonary embolism following high ligation combined with compression sclerotherapy for varicose veins
Dermatol Surg
1999
321
5
25
Yamaki
T
Nozaki
M
Sasaki
K
9. FeganWG. Continuous compression technique of injecting varicose veins. Lancet. 1963;2:109-12.
Continuous compression technique of injecting varicose veins
Lancet
1963
109
12
2
Fegan
WG
10. Beresford SA, Chant AD, Jones HO, Piachaud D. Varicose veins: a comparison of surgery and injection/compression sclerotherapy. Lancet. 1978;1:921-4.
Varicose veins: a comparison of surgery and injection/compression sclerotherapy
Lancet
1978
921
4
1
Beresford
SA
Chant
AD
Jones
HO
Piachaud
D
11. Kakkar VV. Deep vein thrombosis of the leg. Am J Surg. 1970;120:527.
Deep vein thrombosis of the leg
Am J Surg
1970
527
120
Kakkar
VV
12. Williams RA, Wilson SE. Sclerosant treatment of varicose veins and deep vein thrombosis. Arch Surg. 1984;119:1283-5.
Sclerosant treatment of varicose veins and deep vein thrombosis
Arch Surg
1984
1283
5
119
Williams
RA
Wilson
SE
13. Bohler-Sommeregger K, Karnel F, Schuller-Petrovic S, Santler R. Do teleangiectases communicate with the deep venous system? J Dermatol Surg Oncol. 1992;18:403-6.
Do teleangiectases communicate with the deep venous system?
J Dermatol Surg Oncol
1992
403
6
18
Bohler-Sommeregger
K
Karnel
F
Schuller-Petrovic
S
Santler
R
14. Rosendaal FR. Venous thrombosis: a multicausal disease. Lancet. 1999;353:1167-73.
Venous thrombosis: a multicausal disease
Lancet
1999
1167
73
353
Rosendaal
FR
15. Bertina RM, Koeleman B, Koster T, et al. Mutation in blood coagulation factor V associated with resistance to activated protein C. Nature. 1994;369:64-7.
Mutation in blood coagulation factor V associated with resistance to activated protein C
Nature
1994
64
7
369
Bertina
RM
Koeleman
B
Koster
T
16. Arruda VR, Annichino-Bizzacchi JM, Costa FF, Reistma PH. Factor V Leiden (FVQ 506) is common in a Brazilian population. Am J Hematol. 1995;49:242-3.
Factor V Leiden (FVQ 506) is common in a Brazilian population
Am J Hematol
1995
242
3
49
Arruda
VR
Annichino-Bizzacchi
JM
Costa
FF
Reistma
PH
17. Franco RF, Reitsma PH, Lourenço D, et al. Factor XIII Val34Leu is a genetic factor involved in the etiology of venous thrombosis .Throm Haemost. 1999;81:676-9.
Factor XIII Val34Leu is a genetic factor involved in the etiology of venous thrombosis
Throm Haemost
1999
676
9
81
Franco
RF
Reitsma
PH
Lourenço
D
18. Ridker PM, Glynn RJ, Miletich JP, Goldhaber SZ, Stampfer MJ, Hennekens CH. Age-specific incidence rates of venous thromboembolism among heterozygous carriers of factor V Leiden mutation. Ann Intern Med. 1997;126:528-31.
Age-specific incidence rates of venous thromboembolism among heterozygous carriers of factor V Leiden mutation
Ann Intern Med
1997
528
31
126
Ridker
PM
Glynn
RJ
Miletich
JP
Goldhaber
SZ
Stampfer
MJ
Hennekens
CH
19. Vandenbroucke JP, van der Meer FJ, Helmerhorst FM, Rosendaal FR. Factor V Leiden: should we screen oral contraceptive users and pregnant women? BMJ. 1996;313: 1127-30.
Factor V Leiden: should we screen oral contraceptive users and pregnant women?
BMJ
1996
1127
30
313
Vandenbroucke
JP
van der Meer
FJ
Helmerhorst
FM
Rosendaal
FR
20. Rosendaal FR. Oral contraceptives and screening for factor V Leiden. Thromb Haemost. 1996;75:524-5.
Oral contraceptives and screening for factor V Leiden
Thromb Haemost
1996
524
5
75
Rosendaal
FR
Authorship
Adilson Ferraz Paschôa
Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, BrazilUniversidade Estadual de CampinasBrazilSão Paulo, BrazilUniversidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brazil
Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São PauloBrazilSão Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, Brazil
Luciana Hayashida
Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São PauloBrazilSão Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, Brazil
Marcelo Kurz Siqueira
Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São PauloBrazilSão Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, Brazil
Bonno van Bellen
Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São PauloBrazilSão Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, Brazil
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, BrazilUniversidade Estadual de CampinasBrazilSão Paulo, BrazilUniversidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brazil
Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São PauloBrazilSão Paulo, BrazilHospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Serviço de Cirurgia Vascular e Angiologia , São Paulo, Brazil
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)Rua Estela, 515, bloco E, conj. 21, Vila Mariana, CEP04011-002 - São Paulo, SP, Tel.: (11) 5084.3482 / 5084.2853 -
Porto Alegre -
RS -
Brazil E-mail: secretaria@sbacv.org.br
rss_feed
Stay informed of issues for this journal through your RSS reader