O acidente vascular encefálico gera custos significativos na área da saúde e representa um problema social e econômico. A instabilidade da placa carotídea aterosclerótica é responsável por um terço dos acidentes vasculares encefálicos embólicos. O grau de estenose tem sido usado para justificar, deliberadamente, intervenções carotídeas em milhares de pacientes no mundo todo. No entanto, o risco anual de acidente vascular encefálico em doença carotídea assintomática é baixo. A morfologia da placa e sua mobilidade têm ganhado importância na elucidação dos eventos embólicos cerebrovasculares e retinais. Esta revisão proporciona aos leitores uma análise crítica e inteligente da estratificação de risco da doença carotídea assintomática com o intuito de auxiliar na seleção de potenciais candidatos à intervenção carotídea.
doenças das artérias carótidas; risco; história natural