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Fístula arteriovenosa pós-cateterismo radial com repercussões cardiopulmonares

Resumo

O presente artigo relata o caso de um paciente coronariopata de 86 anos submetido a cateterismo cardíaco via acesso radial à esquerda. Cerca de 16 meses após o procedimento, manifestou dispneia sem relação com esforço, associada a hipóxia noturna. Apresentava frêmito à palpação do punho esquerdo e foi diagnosticado com fístula arteriovenosa radiocefálica no punho esquerdo. Ao duplex scan apresentava alteração de padrão de onda e aumento da velocidade diastólica compatível com fístula arteriovenosa. Foi submetido a correção cirúrgica da fístula, apresentando melhora clínica e laboratorial após o procedimento. O acesso radial para cateterismo cardíaco tem sido cada vez mais utilizado, principalmente por causar complicações menos frequentes e menos deletérias em comparação ao acesso femoral. Entretanto, complicações como fístula arteriovenosa ocorrem e podem ser especialmente prejudiciais em pacientes octogenários.

Palavras-chave:
fístula arteriovenosa; cateterismo cardíaco; intervenção coronária percutânea; dispneia

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