Resumo
Contexto
O tratamento com laser endovenoso das veias safenas oferece ao paciente um procedimento com baixos índices de complicações, proporcionando retorno precoce à atividade ocupacional.
Objetivo
Comparar a formação de hematoma, a presença de parestesia no trajeto da veia safena magna (VSM) e a sua taxa de obliteração em 30 dias após a termoablação ao nível da coxa, utilizando ou não a tumescência e dois tipos de fibras.
Métodos
Estudo prospectivo em que foram analisados três grupos de pacientes submetidos a termoablação da VSM em coxa, utilizando comprimento de onda 1470 nm. No grupo 1, utilizou-se fibra convencional e tumescência; no grupo 2, fibra convencional sem tumescência; e no grupo 3, fibra dupla radial sem tumescência. Foram comparados, no período de 30 dias, a taxa de obliteração ao eco-Doppler, a ocorrência de parestesias e hematomas.
Resultados
Ao se comparar 90 VSMs de coxa submetidas a termoablação, obteve-se taxas de obliterações similares entre os grupos, sem diferença estatística. Nos grupos sem tumescência, ocorreu maior número de parestesias no trajeto da VSM na coxa no sétimo dia do que no grupo com tumescência, mas somente com significância estatística na comparação com o grupo da fibra convencional. Ocorreram hematomas em todos os grupos, sendo mais frequentes no grupo 1 (73,33%).
Conclusões
A realização da tumescência mostrou-se útil na prevenção de lesões neurológicas menores, mas não influenciou a ocorrência de hematomas e a taxa de oclusão da VSM na coxa em até 30 dias de sua termoablação.
Palavras-chave:
varizes; técnicas de ablação; terapia a laser