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Células-tronco da medula óssea e seu papel na angiogênese

O nível de sintomatologia de um paciente com doença arterial periferal determina o tipo de tratamento. Apesar das terapias conhecidas, alguns pacientes continuam a ter dor com a deambulação, o que afeta sua qualidade de vida. As implicações terapêuticas dos fatores de crescimento angiogênicos foram identificadas por estudos pioneiros de Folkman et al. há 2 décadas. Investigações posteriores estabeleceram a possibilidade de utilizar formulações de fatores de crescimento angiogênico recombinantes, com o objetivo de desenvolver ou aumentar a rede de colaterais em modelos animais de isquemia crônica ou miocárdica. Pesquisas sugerem que células-tronco primitivas com medula óssea possuem maior funcionalidade plástica, capazes de contribuir com a regeneração de músculos isquêmicos e endotélio vascular por células-tronco adultas. O implante local e autólogo de células estromais da medula induz a uma resposta neovascular, resultando em um aumento significativo de fluxo sangüíneo no membro isquêmico. Neste artigo, revisamos os estudos que estabeleceram como o implante de células da medula óssea em membros isquêmicos aumenta a formação de vasos colaterais.

fator de crescimento; fator de angiogênese; células-tronco; isquemia


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