RESUMO
O artigo avança a hipótese de que David Hume não define consciência como ‘percepção ou pensamento refletido’, como parece sugerir uma passagem do vigésimo oitavo parágrafo do ‘Apêndice’ ao Tratado da natureza humana. A partir da observação de algumas dificuldades relativas às compreensões de consciência como ‘percepção’ e como ‘pensamento refletido’, argumenta-se que, na referida passagem, Hume tem em vista o fenômeno da autoconsciência, o modo como o eu está consciente de si próprio.
Palavras-chave:
História da Filosofia; David Hume; Consciência; Autoconsciência; Mente