Resumo:
O objetivo deste artigo é descobrir se a versão da teoria causal da ação de Michael Smith é capaz de resolver o desafio da agência por excelência de David Velleman. Smith (2012)_______. "Four objections to the standard story of action (and four replies)". Philosophical Issues, Vol. 22, pp. 387-401, 2012. tem sustentado que sua teoria pode lidar com o desafio na medida em que o exercício da capacidade de ser instrumentalmente racional desempenha o papel que Velleman (1992a)VELLEMAN, D. "What happens when someone acts?" Mind, Vol. 101/403, pp. 461-81, 1992a. imagina que o agente desempenhe na causação da ação. Contudo, argumento que Smith não compreende corretamente o desafio em questão, falhando desse modo em encontrar o papel adequado do agente na explicação da ação. Além disso, defendo que a objeção de Velleman põe a abordagem da teoria causal de Smith em apuros ao mostrar que ela não é capaz de reconciliar a explicação causal da ação intencional com nossa concepção ordinária de agência. Se Smith pretende explicar o que uma ação intencional 'plena' é, então acredito que ele precisa incorporar em sua teoria uma abordagem mais robusta de orientação racional.
Palavras-chave:
Explicação da ação; teoria causal da ação; agência; Michael Smith