Resumo
Este artigo analisa a representação do espaço urbano no cinema brasileiro contemporâneo, com foco em como a violência atua como discurso estético e ideológico. Por meio de leituras de Cidade de Deus, Amarelo Manga e Estorvo, argumenta-se que alguns filmes do século XXI retratam a cidade como um território sitiado, onde a violência se naturaliza. Recursos como mise-en-scène, cinematografia e voz em off são compreendidos como operações discursivas que moldam a experiência do espectador. O artigo destaca um impulso documental nessas obras, que associa visibilidade à verdade e reforça formas biopolíticas de controle. Ao centrar-se na textualidade fílmica, observa-se como a violência urbana é construída também pela forma cinematográfica. Estorvo, em particular, se destaca por questionar a coerência narrativa, propondo uma crítica que desestabiliza a legibilidade do relato.
Palavras-chave:
Cinema brasileiro; Naturalismo; Espaço urbano; Violência
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Source: The Saul Steinberg Foundation (Steinberg, 1976).
Source: film still, digital capture.
Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amarelo_Manga#/media/Ficheiro:Amarelo_Manga.jpg
Source: film still, digital capture.
Source: film still, digital capture.
Source: film still, digital capture.
Source: film still, digital capture
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