Examina-se, da perspectiva das organizações não-governamentais, como devem ser consideradas as diversas formas de violência que têm impacto sobre os direitos humanos na América Latina, com destaque para a violência estatal e paraestatal, das guerrilhas, do narcotráfico e da criminalidade comum. O autor argumenta que a idéia da violação dos direitos humanos deve ser reservada à ação de agentes públicos. Violências praticadas por agentes não estatais devem ser vistas sob uma ótica distinta.