Resumo
Este ensaio propõe lermos o conhecido artigo de Machado “Instinto de nacionalidade” lado a lado com dois dos contos publicados pelo autor no mesmo ano em Histórias da meia-noite: “A parasita azul” e “Aurora sem dia”. É comum a crítica machadiana olhar para “Instinto de nacionalidade” como um texto que aponta para a ficção mais ambiciosa do autor, escrita quase uma década depois. Eu proponho, entretanto, que o ensaio pode ser visto como um programa do autor para os contos que escrevia no mesmo período, quando tentava articular a sua relação com o Romantismo sem abrir mão da sua independência criativa.
Palavras-chave:
“Instinto de nacionalidade”; “A parasita azul”; “Aurora sem dia”; Romantismo